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Presidente Piñera está ansioso para ver volta dos mineiros

Prefeito de Copiapó diz que resgate foi adiantado para as 20 horas desta terça

Por Da Redação
12 out 2010, 10h29

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, disse nesta terça-feira que “não vê a hora” de os 33 operários soterrados desde 5 de agosto na mina San José serem resgatados. O ministro da Mineração, Laurence Golborne, havia afirmado que a operação teria início à zero hora da próxima quarta-feira. Mas, nesta terça, encarregados pelo procedimento informaram que a retirada dos mineiros pode ser antecipada em quatro horas – informação que foi confirmada em seguida pelo prefeito da cidade de Copiapó.

Maglio Cicardini afirmou à TV chilena Canal 13 que o resgate foi adiantado para as 20 horas após uma reunião com diversas autoridades do governo. O prefeito disse que os membros da administração “asseguraram que o início da operação foi adiantado de maneira definitiva”. A equipe de resgate acrescenta ainda que o teste da cápsula “Fênix”, que trará os trabalhadores de volta à superfície, foi realizado com sucesso (confira no vídeo abaixo).

Reação – O presidente Piñera não escondeu sua ansiedade em ver os trabalhadores salvos. “Espero que, nesta terça ou quarta-feira, os mineiros não só vejam a luz do dia como também possam abraçar suas mulheres, namoradas, mães e filhos”, disse ele à rede americana CNN. “Estamos com os mineiros desde o acidente e ficaremos com eles após o resgate”, prometeu.

As informações sobre a data de retirada dos mineiros mudaram diversas vezes. A primeira previsão era de que o resgate seria possível apenas em dezembro – quatro meses depois do acidente que os soterrou, em agosto. Conforme os trabalhos avançavam, as estimativas ficavam mais otimistas.

Na semana passada, as autoridades locais informaram que o resgate estava próximo. Primeiro, disseram que a operação ocorreria no final de semana passado, depois a data foi adiada para quarta-feira e, agora, fala-se na noite desta terça.

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O acidente – Os 33 mineiros trabalhavam na mina de San José, no deserto do Atacama, quando, no dia 5 de agosto, um desmoronamento bloqueou a saída do local, deixando-os presos a 700 metros de profundidade. A confirmação de que todos haviam sobrevivido ao acidente veio somente 17 dias depois, quando equipes de resgate fizeram o primeiro contato com eles, que anunciaram: “Estamos bem no refúgio, os 33”.

Desde então, o governo chileno trabalha em um lento processo de salvamento, enquanto os familiares se acomodam em um acampamento próximo à espera de notícias – que são enviadas por meio de vídeos e cartas. Conectados à superfície por pequenos dutos por onde são enviados alimentos, remédios e água, eles falaram diretamente com o presidente Piñera, foram cumprimentados pelo Papa Bento XVI, e receberam ajuda da Nasa.

(Com agência EFE)

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