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Presidente francês confirma morte de refém no Mali

Terroristas haviam anunciado a morte de Philippe Verdon em março. A França só confirmou a morte nesta segunda-feira. Causas ainda serão investigadas

Por Da Redação
15 jul 2013, 17h37

Autoridades da França confirmaram que um corpo encontrado há dez dias no norte do Mali é o de um geólogo francês feito refém por terroristas ligados ao grupo Al Qaeda em 2011. A morte do refém francês já havia sido anunciada em março pelo braço da organização terrorista no Magred islâmico, porém nunca havia sido confirmada formalmente pelas autoridades francesas, o que ocorreu nesta segunda-feira. “A morte de nosso compatriota Philippe Verdon foi oficialmente confirmada. O corpo será transferido para a França o mais rápido possível e uma autópsia mostrará quais foram as causas da morte”, afirmou o presidente François Hollande, em nota.

O francês foi capturado na noite de 24 de novembro de 2011, na cidade de Hombori. Ele estava em uma viagem a trabalho e foi sequestrado junto com outro francês, Serge Lazarevic, que continua em poder dos terroristas. Quatro outros franceses – Thierry Dol, Daniel Larribe, Pierre Legrand e Marc Féret – foram feitos reféns em setembro de 2010, no Níger. Há ainda dois outros franceses sequestrados no continente africano: Gilberto Rodriguez Leal, capturado em novembro do ano passado no Mali, e Francis Collomp, capturado em dezembro, na Nigéria, informou o jornal Le Monde.

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Com 53 anos de idade, Verdon tinha úlcera e taquicardia. Pascal Lupart, dirigente de um comitê de apoio a Verdon, afirmou em março que possivelmente foi um problema de saúde que causou a morte do francês, e a Al Qaeda “aproveita para fazer um jogo de cena”. Os terroristas afirmaram que a morte de Philippe Verdon era uma retaliação à intervenção militar francesa no país africano. Em janeiro deste ano, o governo francês iniciou uma intervenção no Mali para impedir o avanço de terroristas islâmicos, rebeldes tuaregues provenientes da Líbia e mercenários que já haviam se apoderado do norte do país.

Em uma entrevista neste domingo, o presidente Hollande afirmou que está fazendo o possível para libertar todos os reféns. Ele acrescentou que os responsáveis pela morte “serão identificados e levados à Justiça”.

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(Com agência France-Presse)

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