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Presidente eleito da Costa do Marfim decreta toque de recolher em Abidjan

Tropas de Ouattara avançaram, dificultando a situação de Gbagbo, que se recusa a deixar poder

Por Da Redação
31 mar 2011, 19h15

O presidente eleito da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, decretou toque de recolher em Abidjan, importante centro econômico do país. A medida ficará em vigor desta quinta-feira até o próximo domingo, entre às 21 e às seis horas da manhã.

Até agora, quem decretava toques de recolher no país era o governante atual, Laurent Gbagbo, que se nega a entregar o poder a Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como vencedor do pleito presidencial de novembro do ano passado.

Uma cena típica do fim do mandato de Gbagbo pôde ser vista na manhã desta quinta em Abidjan, onde disparos de armas pesadas e automáticas foram ouvidos em alguns bairros. Entre eles, o bairro de Treichville, onde fica um quartel da Guarda Republicana, considerada a última força a manifestar lealdade a Gbagbo.

“Enquanto estou falando, estou escondido no banheiro. Tenho medo”, disse um morador do bairro, cujo apartamento está situado próximo do quartel. Várias regiões de Abidjan foram palco de saques protagonizados por milicianos de Gbagbo, obrigando soldados franceses a proteger o bairro da Zona 4, onde vivem vários cidadãos deste país.

ONU – Mais cedo, a missão de paz das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI) tomou o controle do aeroporto de Abidjã, informou uma fonte da entidade internacional. É a primeira ação das tropas do órgão na crise marfinense.

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Na última quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou sanções contra Gbagbo. O texto pede o fim imediato da violência e estabelece o congelamento de bens e a proibição de viagens do presidente derrotado nas últimas eleições, sua esposa e três de seus principais aliados.

O órgão ainda pede que “todos os partidos aceitem Ouattara como governante” e a renúncia de Gbagbo. A Costa do Marfim está mergulhada em uma onda de violência há meses devido às disputas entre os dois rivais.

(Com agência EFE)

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