Jacarta, 31 jan (EFE).- O presidente do Timor-Leste, José Ramos-Horta, tentará a reeleição no pleito de 17 de março, indicou nesta terça-feira o site da Presidência.
No ano passado, o atual líder insistiu que não tentaria emplacar um novo mandato, mas mudou de ideia depois do apoio de mais de 100 mil pessoas.
Ramos-Horta assumiu o cargo após as eleições presidenciais de 2007, em substituição a Xanana Gusmão, atual primeiro-ministro do país.
Outros dez candidatos, incluindo o ex-chefe do Exército Taur Matan Ruak, concorrerão nas eleições, que terão seu segundo turno em abril se não houver maioria absoluta em 17 de março.
Em 1975, a Indonésia anexou o Timor-Leste quando Portugal abandonou sua colônia de 1,1 milhão de pessoas, situada ao sul do arquipélago indonésio.
Em 1996, Ramos-Horta foi agraciado com o Nobel da Paz, junto com o bispo timorense Carlos Ximenes Belo, por seu trabalho em favor dos oprimidos na antiga colônia portuguesa.
Dois anos mais tarde, a ONU assumiu a administração da nação, após os distúrbios por parte das milícias indonésias que responderam com violência ao plebiscito de independência.
As tropas da ONU cederam as responsabilidades à Polícia local no ano passado, embora continue no país um destacamento de 1 mil agentes das Nações Unidas.
Em 2002, a independência do Timor-Leste foi reconhecida oficialmente com Xanana Gusmão, um antigo guerrilheiro, como presidente. EFE