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Presidente das Filipinas diz que matou criminosos pessoalmente

Duterte disse que "procurava problemas" nas ruas quando era prefeito de Davao e matava para dar exemplo a jovens oficiais

Por Da redação
14 dez 2016, 10h27

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, afirmou nesta quarta-feira que matou pessoalmente supostos criminosos quando era prefeito de Davao, cidade do sul do país, para dar exemplo a policiais. Polêmico como de costume, Duterte fez o comentário durante discurso para empresários, ao mencionar sua campanha para erradicar o narcotráfico no país.

Desde que o presidente tomou posse, em 30 de junho, milhares de pessoas morreram pelas mãos da polícia ou de milícias incitadas a assassinarem envolvidos com tráfico e consumo de drogas. Ao citar as mortes na guerra contra o narcotráfico, Duterte disse que havia liderado uma política similar quando era prefeito de Davao, que governou por duas décadas.

“Em Davao eu costumava fazer pessoalmente. Apenas para mostrar aos jovens [policiais] que, se eu podia fazer, por que vocês não poderiam?”, comentou o presidente, em discurso no palácio do governo. “Saía por Davao em uma motocicleta para patrulhar as ruas e também procurando problemas. Realmente estava procurando um confronto para poder matar”.

Conhecido por não medir palavras ao criticar líderes internacionais, com histórico de ofensas ao americano Barack Obama e à União Europeia (UE), o filipino também respondeu às críticas a suas políticas brutais. “Se pensam que vou parar porque tenho medo dos grupos de direitos humanos e caras como Obama, desculpe, eu não vou fazer isto”, disse.

Duterte venceu a eleição presidencial de maio graças à promessa de ampliar a todo o país a política de repressão implementada no município de Davao. O filipino disse que 100.000 criminosos seriam mortos e que os corpos serviriam de alimento para os peixes da baía de Manila. Em cinco meses de presidência, a polícia informou 2.086 mortes em operações de combate às drogas e outras 3.000 morreram em circunstâncias não esclarecidas, de acordo com o balanço oficial.

(Com AFP)

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