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Presidente da Itália indica Enrico Letta para formar governo

Indicação de político moderado é primeiro passo para pôr fim à crise no país

Por Da Redação
24 abr 2013, 09h46

O recém-reeleito presidente da Itália, Giorgio Napolitano, convocou nesta quarta-feira o vice-secretário do Partido Democrata (PD), Enrico Letta, para formar um novo governo na Itália em meio à crise política resultante de uma eleição inconclusiva em fevereiro. Isso significa que Letta será o novo primeiro-ministro italiano.

A dúvida que permanece é a característica do governo que Letta deverá compor: temporário, formado por políticos ou de caráter mais técnico e institucional. A definição de Napolitado foi o primeiro passo para colocar fim a uma paralisia política que o país vive diante da impossibilidade dos partidos políticos formarem um governo após os resultados apertados das eleições de fevereiro.

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O político, sobrinho de Gianni Letta, chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, e vice-líder do Partido Democrático, é considerado um moderado pela centro-direita. Apesar de ser um jovem político (46 anos), Letta já tem uma longa carreira e uma grande experiência, pois foi europarlamentar, três vezes ministro e também subsecretário da presidência. Ele venceu Giuliano Amato, de 75 anos, que seria outra opção de Napolitano.

Letta aceitou “com reservas” a sua incumbência. Portanto, ele deve pedir um certo período de tempo para fazer suas consultas e posteriormente se reunirá novamente com o presidente para dar sua resposta definitiva. Na terça-feira, ele disse a Napolitano que era preciso reformar a política italiana para sair da crise. Ele frisou a necessidade de reduzir o número de parlamentares e abolir as províncias, assim como adotar um novo sistema eleitoral. “É um peso muito grande, sinto que é mais pesado que minha capacidade de carregá-lo”, afirmou.

Partidos – Antes de surgirem as divisões internas durante a eleição do chefe de estado, Letta era o vice-secretário e braço direito do líder do PD, Pier Luigi Bersani, e todos apontam que o político pode ser seu herdeiro no partido. O gesto de Napolitano foi apoiado por muitos por significar um sopro de renovação na política italiana.

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O PD foi o vencedor das eleições, embora sem atingir maioria absoluta no Senado. O partido recebeu o apoio do Povo da Liberdade (PDL), de Silvio Berlusconi, e da Escolha Cívica, de Mario Monti. Já o Esquerda, Ecologia e Liberdade (SEL) e o Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, anunciaram sua oposição à formação do novo governo.

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(Com agência EFE)

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