Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Presidente da Cruz Vermelha viaja à Rússia para tratar da crise na Síria

Por Da Redação
18 mar 2012, 14h58

Genebra, 18 mar (EFE).- O presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Jakob Kellenberger, viajou para Moscou para se reunir com o ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, sobre a situação na Síria, anunciou o organismo neste domingo.

A reunião será realizada nesta segunda-feira e terá como tema central a grave deterioração da situação humanitária na Síria por causa do conflito armado.

Em declaração feita antes de partir, Kellenberger explicou que a situação humanitária é ‘extremamente difícil e pode piorar mais’ nas províncias de Homs, Idlib, Hama e Deraa, além de outras regiões também afetadas pela violência.

Nesses lugares, acrescentou, a população sofre há vários meses, especialmente as mulheres e crianças.

O principal responsável da Cruz Vermelha Internacional insistirá na capital russa na necessidade de uma interrupção temporária das hostilidades, de pelo menos duas horas ao dia, na retirada segura dos feridos e em fornecer rapidamente ajuda vital aos civis que mais precisam.

Continua após a publicidade

‘O CICV está pedindo um compromisso claro de todas as partes envolvidas para esta pausa nos combates’, disse Kellenberger. O organismo acrescentou que por essa razão está em contato ‘com todos aqueles que poderiam ter uma influência positiva em seu trabalho na Síria’.

A Rússia é peça fundamental na crise que a Síria sofre há um ano, por seu inalterável apoio ao regime de Bashar al Assad e seu bloqueio a todas as tentativas do Conselho de Segurança da ONU de condená-lo e sancioná-lo.

Qualquer solução, afirmam as autoridades de Moscou, deve passar por uma saída negociada, por isso que apoiam o mediador da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, que promove um diálogo entre as partes envolvidas no conflito.

O pedido para duas horas de pausa humanitária surgiu no meio do assédio militar contra o bairro de Baba Amr, na província de Homs, que durou cerca de quatro semanas até o início deste mês e que deixou um número indeterminado de mortos e feridos civis.

Continua após a publicidade

No entanto, a trégua temporária em favor das vítimas nunca foi conseguida e a equipe humanitária pôde entrar em Baba Amr apenas vários dias depois da retirada dos rebeldes e que as forças governistas recuperassem o controle.

O porta-voz do CICV, Jean-Yves Clémenzo disse que as equipes do CICV e do Crescente Vermelho fornecem assistência onde podem, mas o acesso é restrito nas áreas onde acontecem os enfrentamentos.

Nas últimas cinco semanas, as organizações conseguiram entrar com 5 comboios com ajuda humanitária em Homs, assim como um em Hama, Idlib, Aleppo e Deraa.

‘A situação muda a cada dia’, comentou Clémenzo. O CICV conta com 40 colaboradores na Síria, a metade deles expatriados. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.