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Presidente da Argentina declara três dias de luto pela morte de Maradona

Fã declarado do ex-jogador, Alberto Fernández chegou a recebê-lo na Casa Rosada pouco depois de ser empossado

Por Da Redação Atualizado em 25 nov 2020, 15h56 - Publicado em 25 nov 2020, 15h17

Fã declarado de Diego Maradona, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou três dias de luto oficial no país, a partir desta quarta-feira, 25, pela morte do ex-jogador. O ídolo, de 60 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória na casa em que se recuperava de uma cirurgia na cabeça, em Nordelta, na província de Tigre, na região norte da capital Buenos Aires. A notícia foi publicada em primeira mão pelo jornal Clarín.

“Por ocasião da morte de Diego Armando Maradona, o presidente da nação decreta três dias de luto nacional a partir da data”, afirma um comunicado da Presidência.

Pouco antes, Fernández já havia publicado em suas redes sociais uma foto abraçado ao craque, junto a uma pequena frase.

“Você nos levou ao ponto mais alto do mundo. Nos fez imensamente felizes. Foi o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego”, escreveu o presidente. “Iremos sentir sua falta por toda a vida”.

Duas semanas após a posse de Fernández, em dezembro de 2019, Maradona visitou a Casa Rosada para se encontrar com o mandatário, para delírio de funcionários, que pararam suas atividades para recebê-lo e tirar fotos. Na ocasião, o histórico camisa 10 de clubes como Boca Juniors, Napoli e Barcelona se reuniu com o presidente e com o ministro do Turismo e dos Esportes, Matías Lammens, para apresentar um plano de revitalização de campos de futebol em áreas mais pobres do país.

Apesar do clima mais sério, Fernández aproveitou a oportunidade para pedir ao ídolo que assinasse uma camisa do Argentina Juniors, clube para o qual torce e onde Maradona iniciou sua carreira. “Para Alberto, com meu coração do povo”, escreveu na camisa entregue ao presidente. Os dois também tiraram mais fotos abraçados e sorrindo.

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Depois do encontro, Maradona foi à sacada da sede da Presidência para saudar centenas de transeuntes e turistas que o esperavam. A sacada foi a mesma onde subiu em 1979, quando ganhou o mundial juvenil. A história se repetiu sete anos depois, quando a seleção argentina foi campeã da Copa do Mundo de 1986, no México. Em 1990, o “Pibe de Oro” voltou ao local, quando a Argentina ficou em segundo lugar na Copa de 1990, disputada na Itália, após derrota para a então Alemanha Ocidental.

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Diego Maradona gesticula com uma pequena réplica do troféu da Copa do Mundo na varanda do Palácio do Governo, depois de uma reunião com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na Casa Rosada (Ricardo Ceppi/Getty Images)

Melhor jogador da Copa de 86, Maradona nunca escondeu seu apoio a Fernández e à vice-presidente Cristina Kirchner, que foi presidente entre 2007 e 2015. Além disso, sempre deixou clara sua irritação com o ex-presidente Mauricio Macri.

De acordo com o Clarín, a família e os amigos próximos que acompanhavam Maradona em sua recuperação disseram que ele estava muito “ansioso e nervoso” nos últimos dias. Por isso, havia a possibilidade de ele ser transferido para Cuba, país onde o ex-jogador foi internado em 2004 para realizar um tratamento para superar a dependência das drogas.

No último dia 3, Maradona foi internado em uma clínica em Olivos, em Buenos Aires, para a retirada de um coágulo no lado esquerdo da cabeça. Oito dias depois da cirurgia, recebeu alta e foi para Nordelta para se recuperar em uma casa que contava com profissionais de saúde para auxiliá-lo.

Em meio ao tratamento, Maradona apresentou episódios de confusão mental, causados pela abstinência do álcool. O argentino tinha longo histórico de dependência química. Em 2017, contou em entrevista à emissora italiana Mediaset que consumiu drogas pela primeira vez com 24 anos, quando era atleta do Barcelona.

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