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Presidente catalão rejeita chance de falar no Senado da Espanha

Carles Puigdemont desistiu da tentativa de diálogo porque acredita que o governo central já tomou sua decisão de interferir na autonomia da Catalunha

Por Da redação
Atualizado em 25 out 2017, 18h33 - Publicado em 25 out 2017, 15h22

O presidente regional catalão, Carles Puigdemont, rejeitou um convite para comparecer ao Senado da Espanha e falar sobre a tentativa de independência da Catalunha na quinta-feira, informou um porta-voz do governo regional.

Mais cedo nesta quarta-feira, assessores haviam indicado que o líder catalão compareceria à sessão em Madri. Entretanto, um porta-voz de Puigdemont disse em seguida que o presidente regional não falará no Senado espanhol porque o governo central já anunciou sua intenção de impor um regime direto sobre a região para combater sua tentativa de declarar a independência.

Os senadores da administração central haviam convidado na terça-feira o chefe do Executivo catalão para debater a atual situação catalã com o governo central antes da ativação do artigo 155 da Constituição espanhola.

Essa cláusula permite que o Executivo central, com a autorização do Senado, assuma o exercício das competências de autogoverno de uma região autônoma quando seus governantes descumprirem as leis. Os senadores devem aprovar a ativação da medida contra a Catalunha ainda na sexta.

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Na quinta-feira, o Parlamento catalão deve se reunir às 16h do horário local (12h em Brasília) para elaborar o plano de reação do governo regional à tomada de sua autonomia.

Puigdemont parece estar dividido sobre qual decisão tomará após a intervenção do governo central. A imprensa local especula que ele poderia declarar de maneira unilateral a independência da Catalunha e persistir com sua campanha separatista ou então convocar eleições autônomas antecipadas antes de ser destituído.

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Intervenção breve

Em discurso no Parlamento espanhol, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse que a aplicação do artigo 155 é uma medida “excepcional” e a “única resposta possível” para restaurar a legalidade na Catalunha, que no começo do mês votou por sua independência em um plebiscito não autorizado por Madri.

O premiê espera que as eventuais medidas – que incluem a destituição de Carles Puigdemont, e a redução dos poderes do Parlamento local – sejam breves. Rajoy afirmou ainda que o último passo será a realização de eleições regionais, que serão executadas quanto antes, assim que a lei e a ordem forem restauradas.

(Com Reuters, EFE e Estadão Conteúdo)

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