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Presidente bielorrusso quer construir usina em zona contaminada por Chernobyl

20% da população do país ainda sofre consequências do acidente nuclear

Por Da Redação
26 abr 2011, 17h37

Nesta terça-feira, aniversário de 25 anos do acidente na usina ucraniana de Chernobyl, o presidente da Bielorrússia Alexander Lukachenko defendeu a construção de uma central nuclear em uma região do país que foi contaminada pela radiação da catástrofe. “A usina atômica em Belarus será construída. É uma questão de tempo”, afirmou Lukachenko, ao visitar nesta terça-feira várias localidades afetadas pela radiação. A região escolhida para a construção da central, Grodno, é uma das mais afetadas pelo acidente de Chernobyl.

Em março, Lukachenko conseguiu um acordo com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, para a contrução da usina. O presidente bielorrusso espera conseguir da Rússia um crédito de bilhões de dólares para construir a central, que gerará 30% de toda a energia elétrica produzida e consumida no país. A usina será construída pela corporação russa Atom Stroy Export, a mesma responsável pela primeira central atômica iraniana, Bushehr.

A oposição é contra a construção de usinas atômicas, já que 23% do território nacional foi contaminado pela radiação do acidente nuclear de 25 anos atrás. Segundo números oficiais, mais de 1,7 milhões de bielorrussos (inclusive 360.000 crianças) – 20% da população – ainda sofrem as consequências da radiação de Chernobyl, localizada a 25 quilômetros da fronteira com a Bielorrússia. A Lituânia também se opõe à construção da central, que será erguida a 50 quilômetros de sua fronteira.

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