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Presidente alemão Wulff, acusado de corrupção, anuncia sua renúncia

Por John Macdougall
17 fev 2012, 07h56

O presidente alemão, Christian Wulff, anunciou nesta sexta-feira sua renúncia depois que a Procuradoria pediu o fim de sua imunidade em um caso de corrupção.

A “confiança” dos cidadãos foi afetada. “Portanto, não posso seguir exercendo minha função. Por isso renuncio”, disse Wulff, um conservador que a chanceler Angela Merkel conseguiu eleger, com muitas dificuldades, em junho de 2010 à presidência do país.

“Por esta razão, já não me é possível exercer minhas funções. É por isto que me demito”, declarou Wulff, um conservador que a chanceler Angela Merkel havia conseguido, com dificuldade, que fosse eleito à presidência em 2010.

Na noite de quinta-feira, a Procuradoria de Hannover (norte) havia reclamado que fosse suspensa por suspeitas de corrupção por ele ter obtido várias vantagens de amigos empresários.

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Merkel cancelou de última hora sua visita à Itália, onde devia se reunir com o primeiro-ministro Mario Monti, para fazer uma declaração na qual pediu consenso para designar o próximo presidente alemão.

Desde meados de dezembro, Wulff, de 52 anos, é alvo de críticas dos meios de comunicação alemães que o acusam de ter tentado abafar um caso de crédito privado obtido da esposa de um amigo industrial quando era chefe do governo regional da Baixa Saxônia.

Desde então, não há uma semana em que não apareça em um novo caso do mesmo tipo. Em meados de janeiro, o endereço de seu ex-porta-voz, destituído no dia 22 de dezembro, foi revistado. Este último é suspeito de corrupção por fatos ocorridos entre 2007 e 2009, quando era o porta-voz de Wulff.

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O presidente alemão sempre rejeitou estas acusações e em meados de janeiro havia excluído uma renúncia.

Na Alemanha, as funções do presidente são essencialmente honoríficas, mas deve ser uma autoridade moral.

Em junho de 2010, Merkel teve grandes dificuldades para conseguir a eleição de Wulff, depois da surpreendente renúncia de seu antecessor Horst Köhler.

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