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Premiê retorna ao Líbano quase três semanas depois de renunciar

Saad Hariri passou quase duas semanas na Arábia Saudita. Líderes libaneses acusaram os sauditas de mantê-lo como prisioneiro

Por EFE
21 nov 2017, 21h46

O ex-primeiro-ministro do Líbano Saad Hariri retornou nesta terça-feira a Beirute quase três semanas depois de anunciar sua renúncia em Riad, na Arábia Saudita. Hariri também viajou nesta terça ao Egito e ao Chipre.

Em meio a fortes medidas de segurança desde o aeroporto internacional de Beirute, onde o avião no qual viajava pousou, Hariri foi a sua residência, no centro da capital libanesa.

O político se reuniu nesta terça com o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sisi, e antes de chegar a Beirute fez uma escala imprevista no Chipre, onde se reuniu com o presidente cipriota Nicos Anastasiades, com quem debateu os últimos eventos no Líbano e na região do Oriente Médio, segundo um comunicado do seu escritório de imprensa.

Grandes grupos de pessoas se reuniram em vários bairros da capital libanesa para acompanhar a comitiva de Hariri, segundo a Agência Nacional de Notícias.

Hariri ficou três dias na França a convite do presidente Emmanuel Macron depois que apresentou sua renúncia no último dia 4 em discurso transmitido pela televisão em Riad. Na capital saudita, o premiê passou quase duas semanas.

O presidente do Líbano, Michel Aoun, ainda não aceitou o pedido de Hariri e afirmou que deseja conhecer os motivos que o levaram a deixar o cargo antes de reconhecer a renúncia. O ex-primeiro-ministro assistirá nesta quarta ao desfile militar por ocasião da festa nacional do Líbano, e mais tarde deve se reunir com Aoun, a quem anunciará se voltou atrás ou não quanto à renúncia.

Após a demissão de Hariri, várias forças políticas libanesas acusaram o governo da Arábia Saudita de tê-lo forçado a deixar o cargo e de retê-lo contra a sua vontade. O premiê, contudo, insistiu em declarações públicas que estava em segurança.

A Arábia Saudita trava uma batalha por influência no Oriente Médio contra o governo do Irã, e o Líbano é um dos países envolvidos na escalada de tensão entre os dois polos. Além de ser pressionado pelos dois rivais, sofre com a ameaça de um novo conflito com Israel.

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