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Premiê israelense afina o discurso com Obama – e Romney

Em conversas telefônicas separadas, democrata e republicano salientaram a necessidade de impedir que Teerã desenvolva armamento nuclear

Por Da Redação
29 set 2012, 05h19

Barack Obama conversou por telefone na sexta-feira com o premiê israelense Benjamin Netanyahu, buscando aliviar as tensões causadas pelas divergências entre os dois sobre como lidar com o programa nuclear iraniano. Na quinta, em seu discurso na ONU, Netanyahu defendeu que a diplomacia não funciona mais com Teerã e insistiu com a necessidade de dar um ultimato ao país islâmico. No dia anterior, o presidente americano havia dito que “ainda há tempo para a diplomacia”.

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“Os dois líderes salientaram que estão de pleno acordo sobre a meta partilhada de impedir o Irã de obter uma arma nuclear”, relatou um porta-voz da Casa Branca, resumindo a conversa de vinte minutos entre os governantes. O telefonema representa uma trégua na tensa relação recente entre EUA e Israel. Há alguns dias, a imprensa israelense acusou Obama de ter recusado um encontro com o premiê durante a estadia de Netanyahu em Nova York. A Casa Branca negou, afirmando que os dois “simplesmente” não estariam na cidade ao mesmo tempo. Um funcionário do governo admitiu que atualemente a temperatura “está mais baixa do que já esteve”. Apesar disso, Washington não sinalizou se Obama reviu sua resistência em impor um ultimato ao Irã, como Netanyahu solicita repetidamente.

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Romney – Atento ao processo eleitoral americano, o premiê conversou por telefone no mesmo dia com o rival republicano de Obama, Mitt Romney, que tem acusado o presidente de ser excessivamente duro com Israel e brando com o Irã. Amigo do premiê israelense desde 1970, quando ambos trabalharam na empresa Boston Consulting, Romney adotou um discurso cauteloso em relação ao programa nuclear iraniano, citando uma ação militar contra Teerã apenas em último caso.

“Nós temos o mesmo interesse em garantir que o Irã não desenvolva capacidade nuclear que ameace a existência de Israel ou que provoque a devastação de outros países”, declarou após a conversa com Netanyahu. “Não acho que, dentro de nossa análise final, devamos usar a ação militar. Realmente espero que não tenhamos que fazê-lo. Mas tampouco excluo a opção da mesa, os iranianos devem saber que esta é uma ferramenta possível”, alertou o republicano.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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