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Premiê espanhol Rajoy descarta renúncia por escândalo

Premiê disse que as denúncias não atrapalharão as reformas políticas do país

Por Da Redação
15 jul 2013, 16h00

O primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy disse nesta segunda-feira que não cogita deixar o cargo após líderes da oposição pedirem sua renúncia por envolvimento em um escândalo sobre uma denúncia de financiamento ilegal do Partido Popular nas últimas eleições. “Vou defender a estabilidade política e vou cumprir o mandato dado a mim pelos eleitores espanhóis”, afirmou. O político também declarou que o escândalo não atrapalhará seu programa de reformas políticas. O escândalo envolve doações ilegais que teriam sido feitas por empresários do ramo da construção, em troca do fechamento de contratos.

A pressão sobre Rajoy aumentou com o testemunho de um antigo assessor, Luis Bárcenas, nesta segunda-feira. O tesoureiro, de 55 anos, foi preso em junho acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e outros crimes. O interrogatório durou quase cinco horas e Bárcenas admitiu ter passado dinheiro de caixa 2 ao premiê.

Ricardo Setti: Partidos de esquerda querem novas eleições após escândalo de corrupção na Espanha

Bárcenas reconheceu pela primeira vez na Justiça que era o responsável pelo caixa 2 do Partido Popular e disse que as “doações não respeitavam os limites legais” e que este procedimento era adotado pelo partido desde o início da década de 1990. Ele também entregou um pen drive e outros documentos com as contas da legenda e confirmou a versão de que os empresários financiaram o partido em troca de contratos na área da construção civil. “Eles nos ajudavam com as campanhas eleitorais e nós, com os contratos deles”.

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A oposição pediu a renúncia de Rajoy e até integrantes de seu partido afirmaram que é hora de ele sair. “O PP pode ter uma maioria absoluta mas perdeu a autoridade moral”, disse a vice-secretária-geral da oposição socialista, Elena Valenciano. “Vamos trabalhar com todos os partidos para fazer com que o primeiro-ministro renuncie”.

(Com agência Reuters)

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