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Premiê cai após manifestantes invadirem sede do governo no Quirguistão

Em vídeos publicados nas redes sociais é possível ver momento em que participantes de protestos entraram no Parlamento; Mais de 600 pessoas ficaram feridas

Por Da Redação
6 out 2020, 17h28
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  • O primeiro-ministro do Quirguistão, Kubatbek Boronov, renunciou nesta terça-feira, 6, em meio a uma onda de distúrbios que deixaram ao menos um morto e centenas de feridos, após acusações de fraude nas eleições legislativas de domingo 4, cujos resultados foram anulados pela comissão eleitoral do país asiático.

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    A assessoria de imprensa do Parlamento anunciou que Boronov foi substituído por Sadyr Japarov, um político detido há até pouco tempo após participar de uma manifestação no início do ano, mas que foi libertado na segunda-feira 5 pelos manifestantes.

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    “Esta decisão foi tomada em uma reunião extraordinária” do Parlamento, cuja sede foi ocupada pelos manifestantes, o que levou a reunião a ser realizada em um hotel.

    Pouco antes, a comissão eleitoral central havia anunciado que os resultados das eleições legislativas de domingo “foram invalidados” após uma madrugada de fortes protestos, na qual os manifestantes invadiram também a sede do governo, chamada de Casa Branca. Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver manifestantes dentro do Parlamento quirguiz.

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    Eles ainda libertaram da prisão o ex-presidente Almazbek Atambayev, rival do atual governo, encabeçado pelo presidente, Sooronbai Jeenbekov.

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    Apoiadores da oposição durante um protesto contra os resultados das eleições parlamentares na praça central de Ala-Too em Bishkek, Quirguistão – 05/10/2020 (Igor Kovalenko/EFE)

    O controverso resultado das legislativas, nas quais nenhum partido de oposição a Jeenbekov conseguiu eleger parlamentares, levou milhares de opositores às ruas da capital Bishkek. Eles pediram a renúncia do presidente e a convocação de novas eleições.

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    Os confrontos com a polícia terminaram com pelo menos um morto e 686 feridos, segundo porta-vozes do Ministério da Saúde.

    Na tarde desta terça-feira, os confrontos pareciam se espalhar para outras regiões, embora o presidente afirme que tem a situação sob controle.

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    Homem senta sobre portão de entrada arrancado do palácio do governo do Quirguistão em Bishkek – 06/10/2020 (Igor Kovalenko/EFE)

    Jeenbekov é próximo da Rússia, com quem o Quirguistão divide história como uma ex-república da União Soviética.

    Moscou se disse “preocupado” e pediu às forças políticas do Quirguistão que “permaneçam na constitucionalidade” para encontrar “rapidamente uma solução”. A base militar russa em solo quirguiz anunciou que reforçou sua segurança.

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    Embora a situação esteja mais tranquila nesta terça do que na noite anterior na capital, os manifestantes mantiveram controle da sede do governo e de outros prédios públicos.

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    Diante de assaltos e invasões, muitos comércios permaneceram fechados. Segundo a imprensa local, houve distúrbios em algumas províncias com várias minas de ouro e de carvão, importantes fontes de renda para o Estado, que foram controladas ou paralisadas por assaltantes.

    (Com AFP)

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