Portugal cumpre exigências do resgate um ano depois da vitória conservadora

Lisboa, 5 jun (EFE).- Portugal celebra ter conseguido cumprir as duras exigências de seu resgate financeiro nesta terça-feira, quando se completa um ano da vitória eleitoral da centro-direita, que fez do saneamento das finanças nacionais sua principal prioridade.
Nas fileiras da coalizão conservadora que governa Portugal, proliferam as demonstrações de satisfação pelo cumprimento das condições do resgate, sob a liderança do próprio primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que considera um ‘êxito’ o processo de recuperação do país.
Desde a oposição, por outro lado, tudo são críticas, e tanto os socialistas como as forças da esquerda marxista que completam o arco parlamentar acusam o Executivo conservador de levar Portugal à pobreza e prejudicar o crescimento e a criação de empregos.
O último relatório da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), responsáveis pelo programa de saneamento, ratificou nesta segunda-feira que o país se encontra no ‘bom caminho’ da recuperação, embora ainda enfrente incertezas.
Portugal espera encerrar 2012 com uma queda do PIB de 3% e um nível de desemprego superior a 15%, o dobro de três anos atrás, embora planeje cumprir a redução de seu déficit fiscal, que deve descer a 3% no próximo ano.
O Partido Social Democrata (PSD) de Passos Coelho ganhou as eleições antecipadas de 5 de junho de 2011, semanas depois de UE e FMI terem aceitado conceder a Portugal 78 bilhões de euros para evitar sua quebra.
A coalizão lusa conseguiu a aprovação de UE e FMI nas quatro avaliações do programa de assistência realizadas desde então.
No entanto, não obteve o consenso da oposição e dos sindicatos, que organizaram duas greves gerais contra o Executivo conservador.
As forças de esquerda reprovam o Executivo pelos cortes salariais e as altas de impostos embutidos nos vencimentos, assim como pela redução dos subsídios sociais e dos orçamentos de saúde e educação no marco das severas medidas de austeridade aplicadas no país. EFE
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui. Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo da VEJA! Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Edições da Veja liberadas no App de maneira imediata.