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Poroshenko apresenta plano para a paz no leste da Ucrânia

Entre as propostas está a criação de uma zona desmilitarizada na fronteira com a Rússia

Por Da Redação
20 jun 2014, 12h28

(Atualizado às 15h17)

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, apresentou nesta sexta-feira um plano de paz com 14 itens para acabar com a insurreição separatista pró-Rússia no leste do país. Entre as promessas estão uma descentralização do poder no país e a proteção do russo como língua dos habitantes do leste – uma forma de agradar os separatistas.

O plano também estipula o desarmamento imediato dos rebeldes e prevê a criação de corredores para que os mercenários russos deixem a zona de conflito e voltem ao seu país de origem, informa o site do canal Inter TV. Entre os demais pontos estão a libertação dos reféns e a criação de uma zona especial desmilitarizada de 10 quilômetros na fronteira entre Ucrânia e Rússia. O plano também cita a organização rápida de eleições legislativas locais e um programa para a criação de empregos na região. Mais detalhes devem ser divulgados ao longo desta sexta.

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O presidente pró-Ocidente Petro Poroshenko conversou na quinta-feira à noite por telefone com o presidente russo Vladimir Putin sobre o plano de paz. Segundo o Kremlin, Putin fez uma série de comentários sobre o plano e citou a necessidade do fim imediato da operação militar de Kiev contra as milícias separatistas pró-Rússia de Donetsk e Lugansk.

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Poroshenko respondeu a Putin que espera seu apoio ao plano de paz uma vez instaurado o cessar-fogo unilateral prometido na quarta-feira, e que ele espera tornar efetivo na sexta-feira à noite.

Combates – Mesmo promovendo um plano de paz, o governo ucraniano tem mantido a ofensiva contra os separatistas. Nesta sexta-feira, autoridades de Kiev afirmaram que 300 separatistas e sete soldados ucranianos foram mortos na quinta-feira à noite e nesta manhã. Os confrontos ocorreram a cerca de 100 quilômetros da fronteira com a Rússia.

As cifras de não puderam ser confirmadas de modo independente. Um comandante rebelde se limitou a afirmar que os insurgentes sofreram “fortes perdas” quando atacados por forças do governo apoiadas por blindados pesados.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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