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Pontos turísticos famosos da França são fechados por greve

Arco do Triunfo, Palácio de Versalhes, torres de Notre-Dame e Panteão estão com as portas fechadas; sindicatos prometem prolongar mobilizações

Por Da Redação
19 jun 2018, 14h56
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  • Alguns dos principais pontos turísticos e monumentos da França, como o Museu d’Orsay, o Arco do Triunfo e o Palácio de Versalhes, fecharam suas portas ao público nesta terça-feira (19) devido a uma greve contra um projeto de reorganização do Ministério da Cultura.

    Também não abriram suas portas as torres da catedral de Notre-Dame e o Panteão.

    Cinco sindicatos (CGT-Culture, CFTC-Culture, CNAC-FSU, Sud Culture e UNSA-Culture) convocaram a greve de funcionários contra as novas medidas, com as quais 1.500 trabalhadores passarão a receber diretamente destes centros e não do Ministério, como acontecia até agora.

    As organizações sindicais apontaram hoje em comunicado que o projeto significa “um novo abandono do Estado”, denunciam uma “lógica empresarial” e a “deriva comercial dos estabelecimentos públicos”.

    O plano do Ministério começará a ser aplicado progressivamente a partir de 1º de janeiro de 2019 e se estenderá a outros centros em 2021.

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    Os sindicatos acusam o Ministério de tentar se desfazer de seus funcionários transferindo-os para estabelecimentos públicos culturais. Segundo os sindicalistas, algo parecido aconteceu em 2003 no Museu do Louvre e na Biblioteca Nacional, o que causou uma precariedade nos serviços e atendimento.

    Os museus afetados são o d’Orsay, a L’Orangerie, o Palácio de Versalhes (nos arredores da capital) e os estabelecimentos que dependem do Centro de Monumentos Nacionais em diferentes pontos do país, como o Castelo de Vincennes, o Panteão de Paris, as torres da catedral de Notre-Dame e o Arco do Triunfo.

    Os sindicatos prometeram continuar com as mobilizações a partir de 20 de junho. O Ministério da Cultura defendeu na imprensa que a reforma tenta evitar uma dupla gestão e promete que não afetará o estatuto da função pública dos trabalhadores.

    (Com EFE e AFP)

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