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Pompeo rebate críticas e diz que EUA não são ‘república de bananas’

Ex-presidente George W. Bush usou termo para descrever eventos de quarta-feira no Capitólio, e acusou republicanos de incitarem a 'insurreição'

Por Da Redação
Atualizado em 8 jan 2021, 11h22 - Publicado em 8 jan 2021, 11h18

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou nesta sexta-feira, 8, que os Estados Unidos não se tornaram “uma república de bananas” por causa da invasão ao Capitólio por apoiadores do presidente Donald Trump na quarta-feira. O ato deixou os menos cinco mortos, incluindo um policial, e diversos feridos e presos.

“Essa calúnia revela um entendimento equivocado das repúblicas de bananas e da democracia nos Estados Unidos”, afirmou. “Em uma república de bananas, a violência da multidão determina o exercício do poder. Nos Estados Unidos, os policiais esmagaram essa violência para que os representantes do povo pudessem exercer o poder de acordo com a lei e o governo constitucional.”

O termo, que se refere a países em instabilidade política constante, seja por causa da corrupção, autoritarismo ou insurreição popular, foi densamente usado tanto por opositores ao governo Trump quanto por membros do partido Republicano que discordam há tempos do presidente.

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Uma dessas figuras foi o ex-presidente republicano George W. Bush, que, em nota, apontou a “conduta irresponsável” de membros do partido como catalisadores da “insurreição”.

“É assim que os resultados de uma eleição são disputados em uma república de bananas, não em nossa república democrática”, acrescentou.

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Os ex-presidentes democratas Barack Obama, Bill Clinton e Jimmy Carter também se posicionaram contra a violência e o caos em Washington.

Obama, que foi sucedido por Trump, destacou o papel do Partido Republicano e de seus apoiadores na imprensa, os quais acusou de, “muitas vezes, não estarem dispostos a dizer a verdade a seus seguidores” sobre a vitória do democrata Joe Biden na eleição de 3 de novembro passado. Já Clinton, que comandou o país de 1993 a 2001, disse que o evento foi uma “agressão sem precedentes” às instituições americanas, “alimentada por mais de quatro anos de políticas envenenadas”.

Na quarta-feira, uma turba de apoiadores de Trump invadiu o Capitólio americano enquanto congressistas iniciavam a certificação das eleições de novembro de 2020. Pouco antes, Trump dera um comício a poucos quilômetros do prédio e prometeu marchar lado a lado dos manifestantes, o que não aconteceu. Após a mobilização da Guarda Nacional, ao menos 50 pessoas foram presas e ao menos cinco morreram.

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Com 12 dias de mandato restantes, Trump se vê isolado dentro da Casa Branca. Diversos aliados pediram renúncia como resultado de quarta-feira, enquanto outros pensam em até mesmo destituí-lo do poder usando uma emenda à Constituição. Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que se o presidente não for retirado por esse dispositivo constitucional, irá abrir um novo processo de impeachment contra o republicano de saída.

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