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Pompeo participou de telefonema de Trump com presidente da Ucrânia

Secretário de Estado confirmou ter ouvido a ligação, mas não respondeu se algo na conversa chamou sua atenção

Por Da Redação
2 out 2019, 11h01

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, confirmou nesta quarta-feira, 2, que participou como ouvinte da ligação entre Donald Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que levou à abertura de um processo de impeachment contra o líder republicano nos Estados Unidos.

“Eu estava no telefone”, disse Pompeo durante uma coletiva de imprensa em Roma, onde desembarcou esta semana para uma viagem de três dias. A informação de que o secretário havia participado da conversa já havia sido adiantada pelo jornal The Wall Street Journal na segunda-feira 30.

Pompeo não deu mais detalhes sobre sua participação no telefonema e não respondeu se algo na conversa chamou sua atenção.

Na ligação de julho passado, Trump pressionou Zelensky a investigar supostas ações ilegais de seu principal oponente nas eleições de 2020, o ex-vice-presidente Joe Biden. Segundo o americano, o democrata teria atuado para brecar uma investigação por corrupção contra a empresa de energia em que seu filho, Hunter Biden, trabalhava em 2014.

Diante das suspeitas, Trump pediu a Zelensky que trabalhasse ao lado do secretário de Justiça americano, William Barr, para Biden. A transcrição da conversa entre os dois líderes foi liberada pela Casa Branca na semana passada.

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Em resposta, a democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados, anunciou a abertura de um processo formal de impeachment contra Donald Trump por abuso de poder.

Para apurar os fatos, três comitês da Câmara dos Deputados convocaram cinco funcionários atuais e antigos do Departamento de Estado a prestar depoimento sobre as interlocuções com a Ucrânia. Pompeo também foi intimado a apresentar documentos e esclarecimentos sobre o caso.

Nesta terça-feira 1, o secretário de Estado acusou os congressistas democratas que controlam a Câmara de “perseguição” e afirmou que os funcionários de seu departamento não testemunhariam até que mais informações sobre o ocorrido fossem divulgadas.

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O Congresso então adiou o primeiro dos depoimentos, que estava marcado para esta quarta com a ex-embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia, Marie Yovanovitch.

Também na noite de terça, Trump classificou a investigação por impeachment que ameaça sua Presidência como um “golpe”.

“Quanto mais aprendo, a cada dia que passa, chego à conclusão de que o que está acontecendo não é um impeachment, é um golpe”, tuitou.

Se a Câmara aprovar o impeachment, o caso ainda seguirá para o Senado, de maioria republicana.

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