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Polônia encontra explosivo em avião presidencial que caiu na Rússia

O então presidente polonês, Lech Kaczynski, morreu no episódio, junto com sua esposa e grande parte da cúpula militar, eclesiástica e política do país

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2018, 19h02 - Publicado em 5 jun 2018, 17h47

A comissão polonesa que investiga o acidente do avião presidencial polonês que caiu na cidade de Smolensk, na Rússia, em 2010, informou nesta terça-feira, 5, ter identificado vestígios de explosivos nos restos da aeronave e em uma das vítimas. O então presidente da Polônia, Lech Kaczynski, morreu no episódio.

Em comunicado, a comissão afirmou ter descoberto “a presença de substâncias explosivas em muitos fragmentos do avião SU-154 e em pelo menos uma vítima”.

A equipe garante ter examinado detalhadamente os destroços “com dispositivos especializados, inclusive cromatografia”, que confirmaram a existência de material explosivo.

O chefe da comissão é, desde janeiro deste ano, o ex-ministro de Defesa polonês Antoni Macierewicz, um dos pesos-pesados do partido governante Lei e Justiça e defensor da teoria da sabotagem como causa do acidente aéreo. Além do então presidente, outros 95 dirigentes que estavam a bordo morreram na queda do avião.

Em dezembro do ano passado, Macierewicz, que nunca acreditou na versão oficial sobre as causas do acidente  as más condições meteorológicas unidas a falhas dos pilotos , sugeriu que a Rússia teria sido responsável pelo acidente.

O avião presidencial caiu no dia 10 de abril de 2010, quando seguia rumo a um aeroporto militar russo de Smolensk, de onde a delegação presidencial iria por terra a um evento no cemitério de Katyn.

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Além de Lech Kaczynski, morreram a sua esposa e grande parte da cúpula militar, eclesiástica e política da Polônia próxima ao partido nacionalista-conservador Lei e Justiça.

A subcomissão encarregada de reabrir a investigação sobre as causas do acidente foi criada pelo Lei e Justiça após a vitória eleitoral em 2015, como uma iniciativa pessoal de Jaroslaw Kaczynski, líder do partido e irmão gêmeo do presidente morto.

(Com EFE)

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