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Policial morre após ser baleado na cabeça na Península do Sinai

Atiradores não identificados pelas autoridades egípcias abriram fogo contra o membro da força de segurança. Protestos foram registrados em Alexandria

Por Da Redação
27 set 2013, 15h22

Um policial morreu nesta sexta-feira após ser baleado na cabeça na cidade de El-Arish, ao norte da Península do Sinai, região fronteiriça entre o Egito e a Faixa de Gaza. Segundo a televisão estatal egípcia, atiradores não identificados pelas autoridades abriram fogo contra o membro da força de segurança sem nenhuma motivação aparente. Militares e policiais que atuam na região se tornaram alvos frequentes de radicais islâmicos após a deposição do presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho.

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O último levantamento feito pelas autoridades aponta que mais de 100 membros das forças de segurança do Egito foram mortos na Península do Sinai desde o golpe de estado que colocou um governo interino no poder. Antes monitorada com mão de ferro pelo ditador Hosni Mubarak, a região transformou-se em uma prova do fracasso da gestão de Mursi. Sob a batuta dos islâmicos da Irmandade Muçulmana, que levou o político ao poder, os militares se viram coagidos a não reprimir os islamistas do deserto, que se consolidou também como base do Hamas, o grupo terrorista palestino.

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Conflitos – Novos protestos em apoio à Irmandade deixaram dezenas de feridos em Alexandria. As autoridades entraram em confronto com os manifestantes que pediam a saída imediata do governo designado pelos militares. A agência de notícias Mena informou que criminosos também detonaram dois explosivos nas proximidades de uma base policial no Cairo. O atentado deixou dois policiais feridos.

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Na segunda-feira, a Justiça do Egito determinou a suspensão de todas as atividades da Irmandade. O movimento, fundado em 1928, esteve na ilegalidade durante a maior parte de sua existência, mas havia voltado a operar legalmente após a queda do ditador Hosni Mubarak, em 2011. Desde março deste ano, o movimento, que também desempenha atividades de serviço social, funcionava com o registro de Organização Não Governamental (ONG). Além da cassação da concessão, a Corte determinou o confisco de todos os bens do movimento.

(Com agência Reuters)

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