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Polícia turca faz busca por restos mortais de Khashoggi em mansões

Empresário ligado ao príncipe herdeiro saudita, Mohamed Bin Salman, é dono de uma das propriedades inspecionadas

Por Da Redação
Atualizado em 26 nov 2018, 17h41 - Publicado em 26 nov 2018, 17h14

Em busca pelos restos mortais do jornalista saudita Jamal Khasoggi, a polícia turca faz buscas em duas mansões da província de Yalova, no noroeste do país, segundo relatos da mídia local. O dono de uma das propriedades teria ligação com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.

A imprensa turca noticiou nesta segunda feira, 26, que as forças policiais chegaram nas mansões pela manhã para conduzir buscas dentro das propriedades e nos seus arredores. A região está a cerca de 100 quilômetros de Istambul.

De acordo com testemunhas, cachorros policiais e drones estão sendo usados na busca, solicitada pelo escritório da promotoria à Justiça de Istambul. Caminhões dos bombeiros também participam da operação.

O foco da procura foi uma fonte aos fundos da primeira mansão vistoriada, que foi esvaziada com um equipamento especial levado ao local.

A polícia revelou que uma das casas pertence ao empresário saudita Mohammed Ahmed Alfaouzan, que mantém conexões com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, suspeito de ser o mandante do crime.

“De acordo com o promotor turco, uma ligação foi realizada para a mansão um dia antes do assassinato de Khashoggi e, nessa conversa, foram discutidos detalhes sobre as formas de ocultar o corpo dele”, informou a rede de televisão Al Jazeera. “Isso foi no dia anterior, o que mostra o nível de planejamento.”

A agência turca Anadolu ainda relata que Alfaouzan recebeu o telefonema de Mansour Othman Abahussain, um oficial das forças militares sauditas e um dos 15 homens acusados de conduzirem a morte do colunista do jornal Washington Post.

O Caso

Khashoggi desapareceu no dia 2 de outubro, depois de entrar no consulado da Arábia Saudita em Istambul. O jornalista saudita, radicado nos Estados Unidos, queria obter documentos sobre seu divórcio para poder se casar novamente. Ele não foi visto desde então.

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As autoridades sauditas passaram semanas negando qualquer responsabilidade pelo caso, mas eventualmente assumiram que figuras do alto escalão do governo estavam por trás do assassinato, negando envolvimento do príncipe herdeiro, Bin Salman. O paradeiro do corpo continua desconhecido.

A Turquia afirma que o jornalista foi morto por um esquadrão de 15 homens, enviado por Riad. Os assassinos estrangularam e desmembraram Khashoggi, antes de retirar seus restos mortais do local.

 

 

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