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Polícia teria violado fronteira para prender jovens americanos

Se confirmado, o fato representará uma violação das leis internacionais

Por Da Redação
24 jun 2010, 18h41

Uma reportagem da revista The Nation, a mais antiga entre as semanais americanas, revela que testemunhas viram a polícia iraniana invadir a fronteira com o Iraque para prender três americanos, que estão detidos no Irã há quase 11 meses sob acusação de espionagem. Se confirmado, o fato representará uma violação das leis internacionais. O governo dos aiatolás, no entanto, diz que foram os estrangeiros que cruzaram a fronteira e, por isso, foram presos.

As testemunhas, que moram na vila curda de Zalem, no norte do Iraque, “seguiram as pessoas de aparência ocidental por curiosidade, por volta das duas da tarde de 31 de julho de 2009”. Assim que os americanos Shane Bauer, Sarah Shourd e Josh Fattal desciam a montanha, guardas uniformizados da NAJA, a polícia nacional iraniana, os conduziram para a fronteira usando gestos “ameaçadores”, diz o artigo escrito por Babak Sarfaraz, pseudônimo para um jornalista iraniano que investigou o caso por cinco meses.

Segundo a revista, as testemunhas relataram que “quando as ordens para cruzar a fronteira foram ignoradas, um oficial disparou contra o ar. Como os americanos continuaram a hesitar, os guardas andaram alguns metros dentro do território iraquiano, onde não possuem jurisdição,e os prenderam”. Bauer já havia negado anteriormente que os três estivessem em território iraniano.

As mães dos americanos disseram à rede de TV CNN que a nova informação é “preocupante” e levanta muitas questões. “Eles estão detidos no Irã sem um processo apropriado por quase 11 meses, em uma contínua violação do Irã às leis internacionais”, afirmou Nora Shourd, mãe de Sarah. “É muito preocupante para mim ver os detalhes disso. Me dá um arrepio na espinha”, disse Cindy Hickery, mãe de Bauer.

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Visita – Em maio, o governo iraniano permitiu que as mães dos americanos os visitassem pela primeira vez. Elas acreditavam que sairiam do país com seus filhos. Porém, mesmo implorando para que o governo os libertassem, isso não aconteceu.

No ano passado, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, sugeriu que a libertação dos americanos poderia ser vinculada à soltura de diplomatas iranianos que, segundo ele, foram detidos por tropas dos Estados Unidos no Iraque.

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