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Polícia teme que Memorial 11 de Setembro se transforme em local de suicídios

Por Da Redação
16 fev 2012, 16h06

Nova York, 16 fev (EFE).- A polícia de Nova York teme que o memorial do 11 de setembro, inaugurado no ano passado em memória das vítimas do atentado às Torres Gêmeas de 2001, possa se tornar um local de suicídios.

‘Temos que pensar nessa possibilidade. As pessoas poderiam se suicidar no memorial, a possibilidade de alguém saltar do local nos preocupa’, afirmou o chefe da Polícia nova-iorquina, Raymond Kelly, em entrevista publicada pela revista ‘Esquire’ que será publicada em março.

O memorial, localizado onde antes existia o World Trade Center, é composto por duas piscinas com quedas d’água de 10 metros e gravuras em bronze do nome das 2.983 pessoas que morreram no atentado de 11 de setembro de 2011 e no primeiro ataque contra o prédio, realizado em 1993.

As autoridades temem que a forte carga simbólica do lugar desperte sentimentos suicidas entre as pessoas que tenham alguma relação com o 11 de setembro, especialmente quem perdeu algum ente querido no dia da queda das Torres Gêmeas.

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Desde que abriu suas portas em setembro passado, no dia do décimo aniversário do ataque terrorista, mais de um milhão de pessoas visitaram o memorial e até o momento não ocorreu nenhuma tentativa de suicídio.

Um porta-voz do monumento, Michael Frazier, explicou que policiais e agentes da Autoridade Portuária vigiam diariamente o lugar, segundo publica nesta quinta-feira o jornal ‘The New York Times’.

Os psicólogos acham que memoriais podem suscitar reações negativas, especialmente entre os que têm uma conexão direta com o que representam. Dana Alonzo, professora de trabalho social da Universidade de Columbia, revelou que alguns veteranos da Guerra do Vietnã sofreram episódios de estresse pós-traumático após visitar o Memorial dos Veteranos do Vietnã, em Washington.

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‘Eles ainda não foram capazes de completar o processo de luto, ou o luto está sendo complicado, um quadro típico entre os que perderam um ser querido de forma violenta’, acrescentou.

Por sua parte, o professor Gleen Corbett, da universidade John Jay College, reconheceu que há anos o temor era de que o local se transformasse em alvo de novos ataques e agora há também o medo dos suicídios.

O memorial é cercado por uma floresta de 400 carvalhos e a entrada é franca, embora seja preciso fazer uma reserva pela internet. EFE

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