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Polícia prende suspeito de participar de ataque em Berlim

O tunisiano detido aparecia em registros no celular de Anis Amri, acusado de dirigir o caminhão usado no atentado

Por Da redação
28 dez 2016, 12h18

Um tunisiano de 40 anos foi preso nesta quarta-feira, em Berlim, suspeito de ter ajudado Anis Amri a cometer o atentado contra um mercado de Natal na cidade, no dia 19 de dezembro, informou a Procuradoria da Alemanha. Forças policiais invadiram a casa do suspeito e seu local de trabalho no bairro de Tempelhof-Schöneberg e recolheram documentos.

O homem foi localizado porque seu número de telefone estava em um celular que pertencia a Amri, encontrado no caminhão usado no ataque. “Novas investigações indicam que ele pode estar envolvido no atentado”, informam os procuradores. Segundo a nota oficial deverá ser decidido até amanhã se a prisão temporária será mantida.

Amri, também tunisiano, foi morto pela polícia italiana em Milão na última sexta-feira (23), dias após matar doze pessoas e deixar quase cinquenta feridos em Berlim. Segundo dados recuperados em seu celular, ele teria passado por dois quatro países antes de chegar a Itália, onde foi encontrado.

O terrorista deixou a cidade alemã, ainda de maneira desconhecida, e partiu para Amsterdã, na Holanda, depois de passar por outras três cidades no país. De lá, pegou um ônibus com destino a Lyon, na França e fez paradas com o trem em Chambery, na região francesa de Savoia, e em Bradonecchia e Settimo Torinese, na região de Piemonte, na Itália. Em seguida, pegou um ônibus até a Estação Central de Milão e seguiu para Sesto San Giovanni – onde acabou sendo morto por policiais.

Facebook

Segundo uma análise dos “rastros digitais” de Amri feita pelo site investigativo Bellingcat, o suspeito tinha sete perfis no Facebook. Em alguns, aparece em fotos em pontos turísticos de Berlim e mostra poucas ligações com familiares. A última conta foi desativada no dia 21 de dezembro, dois dias após o ataque com um caminhão na praça Breitscheidplatz. Segundo o Bellingcat, alguns dos amigos eram simpatizantes declarados do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que reivindicou a ação.

(Com ANSA)

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