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Polícia prende 240 em protestos dos ‘coletes amarelos’ em Paris

Manifestações contra o governo francês terminaram com 42 manifestantes, um bombeiro e 17 policiais feridos

Por Da Redação 17 mar 2019, 11h56

A polícia de Paris informou que prendeu cerca de 240 pessoas neste sábado, 16, após violentos distúrbios ocorridos durante os protestos dos “coletes amarelos”. Várias lojas foram saqueadas e incendiadas no centro da capital francesa. Houve confronto entre manifestantes e policiais, que responderam com gás lacrimogêneo e canhões de água. Ficaram feridos 42 manifestantes, 17 policiais e um bombeiro.

Este é o 18º fim de semana consecutivo de manifestações contra o presidente Emmanuel Macron em Paris. O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, foi à avenida Champs-Elysées, que atravessa o centro de Paris, para mostrar apoio à polícia e aos bombeiros. Ele prometeu “punir severamente” os radicais responsáveis pela violência “inaceitável”.

Philippe afirmou que “os que desculpam ou encorajam” esses atos se tornam “cúmplices”. O ministro do Interior, Christophe Castaner, criticou a ação dos manifestantes, que classificou como “profissionais da desordem” e pediu ao responsável pela polícia para responder “com a maior firmeza”.

O ministro afirmou que cerca de 1.500 militantes “ultraviolentos” se infiltraram entre os cerca de dez mil que participaram das manifestações em Paris, segundo estimativas do Ministério do Interior. No sábado anterior, 9, as manifestações reuniram 3 mil pessoas na capital. Pelo país,  mais de 32 mil pessoas participaram dos protestos neste sábado, 16. Na semana anterior havia sido pouco mais de 28 mil.

As reivindicações dos protestos, que incluem tanto integrantes de movimentos de extrema-direita como de extrema-esquerda, são várias. Entretanto, as principais preocupações são relacionadas aos altos impostos e aos salários em queda.

Pressão sobre Macron

Há semanas não se viam em Paris cenas de saques e confrontos, que lembram as registradas na Champs-Élysées no fim do ano passado. Perto do Arco do Triunfo, outros manifestantes, muitos deles vestidos de preto e com o rosto coberto, atiraram pedras contra os policiais, que responderam com gás lacrimogêneo e jatos d’água.

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“Muitos fatores nos levam a pensar que a mobilização de hoje pode ter sido maior que as dos sábados anteriores”, sobretudo devido à presença de grupos violentos, disse uma fonte policial.

Apresentado como um “ultimato” a Macron, o 18º dia de manifestações dos “coletes amarelos” contra as políticas fiscal e social do governo francês acontece após uma série de debates na França com os quais o governo esperava canalizar a irritação dos manifestantes e fazer surgirem propostas concretas.

Críticos do governo afirmam que Macron favorece os ricos em detrimento dos menos favorecidos. A popularidade do presidente francês vem caindo drasticamente desde sua eleição em 2017, embora tenha apresentado recuperação nos últimos meses.

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(Com Agência Brasil e AFP)

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