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Polícia já identificou 56 vítimas do ataque em Las Vegas

Entre os mortos, policiais, um veterano de guerra e muitas mães

Por Da redação
Atualizado em 3 out 2017, 22h11 - Publicado em 3 out 2017, 21h55

A polícia dos Estados Unidos já identificou 56 das 59 vítimas do ataque a tiros de domingo em Las Vegas. Muitas dos mais de 500 feridos continuam hospitalizados. Na segunda-feira, as filas para doação de sangue em alguns centros de coleta de Las Vegas chegavam a 8 horas de espera. A solidariedade das pessoas também motivou a criação de várias páginas de financiamento coletivo no site GoFundMe, para arrecadar doações destinadas às vítimas. Uma das “vaquinhas” havia coletado mais de 3,3 milhões de dólares até a tarde desta terça.

Vítimas

A história de Sonny Melton, um americano de 29 anos, chamou a atenção de todo o mundo. O enfermeiro foi ao festival Route 91 Harvest com sua esposa, Heather Melton, que contou à emissora WZTV que Sonny se deitou sobre ela durante o ataque, para impedir que os tiros a atingissem. “Ele salvou a minha vida e perdeu a dele”, afirmou. “Quero que todos saibam que homem de coração bom e amoroso ele era, mas nesse momento mal consigo respirar”, completou. Ele foi a primeira vítima a ser identificada.

Sonny Melton ao lado de sua esposa Heather Melton (Facebook/Reuters)

Dois policiais estavam entre as vítimas. Charleston Hartfield, de 34 anos, trabalhava no Departamento de Las Vegas, e estava de folga no domingo. Pai de dois filhos, atualizou sua foto de capa de seu perfil no Facebook com uma imagem de um banner do festival Route 91 horas antes da tragédia.

Charleston Hartfield (Reprodução/Facebook)

Rachael Parker, de 33 anos, também assistia ao show com três colegas policiais do Departamento de Manhattan Beach, na Califórnia. Em um comunicado, o departamento informou que ela era policial há dez anos e morreu no hospital.

Rachael Parker (Manhattan Beach Police/Divulgação)

O veterano de guerra, Chris Roybal, serviu no Afeganistão e estava em Las Vegas comemorando seu aniversário ao lado da mãe, que sobreviveu à tragédia. Em um post no Facebook de julho, o homem de 28 anos descreveu como era estar sob um ataque de tiros durante combate. “Como é ser atingido por tiros? É um pesadelo, não tem droga, terapia e ou conversa de bar com os amigos veteranos de guerra que podem nos fazer escapar”.

Chris Roybal (Reprodução/Facebook)

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Canadá, dois canadenses estão entre as vítimas. Tara Smith, de 34 anos, tinha dois filhos e trabalhava como modelo na cidade de Alberta. O outro cidadão era Jordan McIldoon, 23 anos, de Colúmbia Britânica.

O ataque

Cerca de 22.000 pessoas assistiam a um show no festival de música country Route 91 Harvest quando Stephen Paddock abriu fogo de um quarto no 32º andar do hotel Mandalay Bay. Os tiros cruzaram a Las Vegas Strip, onde ficam os mais célebres hotéis e cassinos de Las Vegas, até o local do evento. Segundo as autoridades americanas, 59 pessoas morreram e outras 527 ficaram feridas.

Paddock se matou antes de a polícia entrar no quarto de onde ele estava atirando, afirmou o chefe de polícia do condado Clark, Joseph Lombardo, a repórteres. Porém, quando os oficiais ainda se aproximavam do local, o agressor de 64 anos atingiu um policial na perna.

O grupo militante Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo massacre, mas as autoridades americanas expressaram ceticismo em relação à declaração. Segundo o FBI, tudo indica que Paddock não tinha nenhum vínculo com grupos terroristas internacionais.

O irmão do atirador, Eric Paddock, também desmentiu o comunicado do EI e afirmou que Stephen não tinha afiliações políticas ou religiosas. Em entrevistas à imprensa, Eric disse que o irmão “era um cara normal” e que “algo deve ter acontecido, ele surtou ou algo do tipo”. A polícia de Las Vegas encontrou 23 armas de fogo, incluindo diversas automáticas, e muita munição do quarto de hotel, além de mais armas e explosivos em duas casas que pertenciam ao aposentado.

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