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Polícia italiana encontra míssil em posse de grupo de extrema direita

Em operação que prendeu ex-militante do partido nacionalista Força Nova, as autoridades encontraram símbolos nazistas e um arsenal com fuzis e pistolas

Por Redação
Atualizado em 15 jul 2019, 14h50 - Publicado em 15 jul 2019, 14h27

Autoridades italianas encontraram um míssil durante uma operação anti-terrorismo deflagrada nesta segunda-feira, 15, no norte da Itália. A ação cumpriu mandados de busca e prisão contra três pessoas ligadas ao tráfico de armas internacional e à extrema direita. Além do míssil ar-ar, que estava desarmado mas pode ser reativado, a operação apreendeu diversas armas e símbolos nazistas na casa de um dos acusados.

O míssil, de fabricação francesa, é usado pelas forças militares do Catar, segundo informou a rede BBC. O artefato foi encontrado em um armazém perto da cidade de Voghera, leste de Turim. Lá foram presos Alessandro Monti, 42,  que é suíço e proprietário do local, e o italiano Fabio Bernardi, de 51 anos. Em Pavia, norte da Itália, a polícia prendeu Fabio Del Bergiolo, 60 anos, que foi candidato ao Senado de uma cidade italiana em 2001 pelo partido nacionalista de extrema direita Força Nova.

Segundo informou a polícia, as investigações começaram há um ano quando as autoridades em Turim começaram a monitorar pessoas ligadas a grupos de extrema direita que combateram contra os separatistas ucranianos na região de Donbass. Em uma das ligações interceptadas, os suspeitos falavam em vender o míssil por 470 mil euros.

Em uma das casas vasculhadas, as autoridades encontraram um arsenal composto de nove fuzis de assalto, uma metralhadora, sete pistolas, três espingardas, vinte baionetas, munições e peças para a manutenção destas armas, além de símbolos nazistas.

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Armas e símbolos nazistas que a polícia italiana encontrou em uma das casas ligadas a ativistas de extrema-direita – 15/07/2019 (Polícia Italiana/Twitter)

Ao jornal Italiano La Reppublica, o chefe da polícia de Turim, Giuseppe De Matteis, teve de assegurar que a operação não possuía viés ideológico por uma suposta perseguição contra partidários do Força Nova. “Afirmamos que, pelo contrário, nenhuma das pessoas envolvidas foi militante da Força Nova durante anos, o que, portanto, não tem absolutamente nada a ver com as buscas desta manhã”, afirmou.

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