Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Polícia de Hong Kong força manifestantes a deixarem o Parlamento

Prédio ocupado é esvaziado com massivo uso de gás lacrimogênio ao final de protesto contra retorno da cidade ao domínio de Pequim

Por Da Redação
Atualizado em 1 jul 2019, 15h39 - Publicado em 1 jul 2019, 14h57

A polícia de Hong Kong iniciou a operação de remoção das centenas de manifestantes pró-democracia que ocupavam o Palácio Legislativo depois de 0h (11h de segunda-feira, 1, em Brasília) com massivo uso de gás lacrimogênio. Armados e protegidos com capacetes, os policiais também avançaram, batendo os escudos no chão, contra os manifestantes defendidos por barricadas nas proximidades do Parlamento.

“Suas atividades têm afetado seriamente a ordem pública e a segurança pública”, gritou o comandante das forças policiais antes de avançar. “Por favor, saiam imediatamente ou a polícia tomará mais ações.”

Segundo o jornal The New York Times, a polícia de Hong Kong havia recuado anteriormente para evitar confronto com os manifestantes, que quebraram os vidros do Parlamento e invadiram o prédio. De dentro do edifício, pediram a libertação dos companheiros presos nas manifestações contra a lei de extradição e contra o governo de Carrie Lam, alinhado a Pequim. “Regime assassino”, foi uma das mensagens fixadas na parede do Parlamento.

Segundo o jornal South China Morning Post, 54 pessoas foram hospitalizadas em decorrência dos protestos desta segunda-feira, entre as quais três estão em estado grave. Não foi divulgada pela polícia a possível prisão de manifestantes.

Continua após a publicidade

Os protestos de 1º de julho marcaram o 22º aniversário do retorno da cidade à China, depois do domínio britânico. Parte da população de Hong Kong se opõe ao domínio de Pequim e, a cada ano, reitera sua oposição. O Partido Comunista Chinês rebateu, como usualmente, dizendo que a manifestação não passa de uma “performance ritualística”, mas neste ano “cruzou a linha vermelha”.

“Esses agressores violentos são tão arrogantes que não prestam a atenção na lei de Hong Kong nem um pouco, uma cena que enfurece e entristece aqueles que amam a cidade”, informou o PC, segundo o South China Morning Post.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.