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Polícia admite disparo no protesto em que garoto morreu

Manuel Gutiérrez, 16 anos, morreu na sexta-feira de madrugada depois de ser atingido no peito por um tiro

Por Da Redação
29 ago 2011, 18h38

A polícia chilena admitiu nesta segunda-feira que um de seus soldados fez disparos no protesto em que um garoto de 16 anos morreu na sexta-feira passada. A manifestação, em apoio à greve geral, ocorreu em um bairro popular de Santiago.

O governo anunciou uma investigação para esclarecer o fato. O chefe da polícia, José Luis Ortega, informou que, depois de uma investigação interna, ficou estabelecido que o suboficial da patrulha tomou a decisão de fazer uso de seu armamento de serviço, uma pistola Uzi 9 milímetros, em duas ocasiões. “O policial, que foi demitido, afirma não ter atirado contra um grupo de pessoas, mas para o ar, quando policiais perceberam que manifestantes estavam disparando em sua direção“, disse o general Ortega.

” A responsabilidade pelos fatos será esclarecida cientificamente pelas perícias que serão realizadas”, completou o chefe policial. Ortega explicou também que o oficial destituído é responsável por ter utilizado sua arma e não ter informado o fato, e por ter reposto a munição e limpado a arma.

A vítima – Manuel Gutiérrez, 16 anos, morreu na sexta-feira de madrugada depois de ser atingido no peito por um tiro. “Se for comprovada a tese de que há um policial que possa ter tido participação nesses fatos, ele terá de responder perante a lei, perante a Justiça, com todo rigor das normas legais”, disse o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter. “Seria inaceitável um policial se afastar das normas profissionais com as quais deve atuar e causar a morte de um compatriota, mas não podemos adiantar julgamentos”, completou.

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Durante a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira, foram registrados confrontos em vários pontos de Santiago, no fim de uma greve de 48 horas convocada pela maior central sindical do país, à qual aderiram estudantes que há três meses protestam por uma educação gratuita para todos. A greve terminou com mais de 1.400 detidos, 200 feridos e o adolescente morto.

(Com agência France-Presse)

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