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Plano terrorista para atacar Louvre e Torre Eiffel foi frustrado

Polícia interceptou conversa entre açougueiro argelino radicado na França e membro da rede terrorista Al Qaeda, segundo jornal francês 'Le Parisien'

Por Da Redação
10 jul 2014, 20h19

O museu do Louvre e a Torre Eiffel, dois dos pontos turísticos mais importantes da França, estiveram na mira de uma facção da rede terrorista Al Qaeda no ano passado, afirma uma reportagem do jornal Le Parisien publicada nesta semana. A informação vem à tona no momento em que o governo tenta endurecer as leis antiterror no país.

Segundo o diário francês, a polícia interceptou em abril de 2013 uma troca de mensagens entre um argelino de 29 anos que trabalha como açougueiro na França e um membro da Al Qaeda no Magreb Islâmico, o braço da rede que atua no norte da África. Em um momento da conversa, o integrante da rede terrorista pergunta ao homem identificado apenas como Ali M., e que usava o pseudônimo de Abu Naji, quais locais seriam interessantes para lançar uma jihad na França. Ali M. prontamente sugere atacar o Louvre, a Torre Eiffel, usinas nucleares, bares e um festival cultural que reúne cristãos no sul da França. “Uma simples granada pode ferir dezenas de pessoas”, disse. Em outras conversas, os dois também discutiram formas de recrutar mais membros na França.

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A polícia francesa prendeu o argelino em junho do ano passado, quando ele se preparava uma viagem ao seu país de origem para receber treinamento terrorista. Quando o treinamento acabasse, ele deveria voltar a França e “aguardar instruções”. Ele permanece preso e deverá responder por associação criminosa. Sua defesa afirma que ele sofreu uma lavagem cerebral. “A prisão foi um alívio para ele”, disse a advogada Daphné Pugliesi, que descreveu seu cliente ao Le Parisien como um “homem frágil”.

A revelação do caso ocorre no momento que os países europeus manifestam preocupação com cidadãos ou residentes em seus países que viajam para zonas conflagradas como a Síria, o Iraque e o Iêmen para se juntar a grupos terroristas.

Recentemente, a polícia francesa prendeu o jihadista Mehdi Nemmouche, que atuou na Síria, e é acusado de matar quatro pessoas no Museu Judaico de Bruxelas, em maio, depois de voltar para a Europa. Entre as propostas que o Ministério do Interior vai mandar ao Parlamento está a de proibir que um suspeito deixe o país se houver indícios de que ele pretende entrar para grupos jihadistas como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que atua no Iraque e na Síria.

Também há projetos para facilitar a identificação de ‘lobos solitários’, como são chamados os militantes que não pertencem a organizações terroristas e agem por conta própria, e forçar provedores de internet a bloquear propaganda de ódio islâmico.

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