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Piratas somalis são condenados à prisão perpétua pela morte de americanos

Os criminosos foram considerados culpados pelo assassinato de quatro pessoas que viajavam no Chifre da África, em 2011. Eles não terão direito à condicional

Por Da Redação
15 nov 2013, 14h24

Os piratas Abukar Osman Beyle e Shani Nurani Shiekh Abrar, ambos provenientes da Somália, foram condenados nesta sexta-feira à prisão perpétua pelo assassinato de quatro cidadãos americanos na região do Chifre da África, leste do continente. Além das quatro acusações de homicídio, os criminosos também respondiam por sequestro e pirataria. De acordo com a rede britânica BBC, os reféns foram mortos após os corsários rejeitarem os termos propostos pela Marinha dos Estados Unidos durante as negociações.

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Após o julgamento, a promotoria afirmou que apenas um pirata não foi condenado pelos crimes. Ahmed Muse Salad, havia recebido a mesma sentença de prisão perpétua nesta terça-feira, assim como outros onze somalis condenados no processo. As autoridades americanas, no entanto, liberaram um dos réus após a Justiça considerar que ele não tinha idade para ser processado. Quatro criminosos foram mortos pela Marinha dos EUA durante a tentativa de libertar os reféns.

Em fevereiro de 2011, os corsários invadiram um iate americano e renderam o casal Jean Adam, de 66 anos, e Scott Adam, 70, e dois amigos, Phyllis Patricia Macay, 59, e Robert Riggle, 67. Eles navegam pelo mundo distribuindo Bíblias quando foram feitos reféns em alto mar.

Segundo os promotores, os piratas tinham a intenção de levar os quatro americanos para a Somália, onde exigiriam um resgate milionário pela libertação do grupo. A Marinha dos EUA, contudo, interceptou o iate após os tripulantes alertarem que estavam prestes a ser sequestrados. As autoridades americanas negociaram durante quatro dias com os corsários, mas as conversas fracassaram após o iate se aproximar da Somália.

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Ao chegar perto da costa, um dos piratas disparou um morteiro contra o destroier americano que acompanhava as negociações. A Marinha revidou o ataque, e os corsários executaram os reféns. A promotoria chegou a pedir a condenação de Beyle e Abrar à pena de morte, mas o júri optou por aplicar 21 sentenças de prisão perpétua aos criminosos, em um ato puramente simbólico. “As múltiplas condenações impostas hoje mandam uma mensagem clara de que pirataria e assassinatos em alto mar não serão tolerados”, disse o promotor Dana Boente.

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