Piratas sequestram dois cidadãos americanos na Nigéria

Os criminosos levaram o capitão e o engenheiro chefe de um navio que transportava petróleo. O Exército nigeriano pediu para a Marinha assumir o caso

Por Da Redação
24 out 2013, 19h34

A região norte do continente africano é palco da ação dos piratas. (Omar Faruk/Reuters/VEJA)

Dois cidadãos americanos foram sequestrados após piratas atacarem uma embarcação que transportava petróleo na costa da Nigéria, informou a porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Marie Harf, nesta quinta-feira. “Acreditamos que seja um ato de pirataria. Não temos informações de que se trata de terrorismo. Obviamente, nossa preocupação é garantir o retorno seguro dos americanos”, afirmou. O Exército nigeriano declarou que a Marinha será designada para resolver o caso. “Nossos homens estão no controle da situação”, disse o porta-voz Kabiru Aliyu.

O navio de bandeira americana C-Retriver, do grupo Edison Chouest Offshore, foi atacado na quarta-feira. Um membro do Departamento de Defesa dos EUA disse que o FBI já está tomando as providências necessárias para ajudar na resolução do caso. Outro funcionário afirmou que a Marinha americana possui uma pequena unidade em treinamento na região, mas não soube informar se os soldados serão enviados para a costa nigeriana.

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Membros do alto escalão da Marinha disseram que os EUA aumentaram a preocupação com a pirataria e roubos armados no Golfo da Guiné. As autoridades americanas estão trabalhando em conjunto com países africanos para melhorar a segurança na região. “Estamos preocupados com o aumento considerável na incidência de crimes marítimos, incluindo atos de pirataria, na costa oeste da África”, disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, nesta quinta-feira.

Embora as embarcações tenham optado por navegar pelo leste africano, as relações comerciais com países do oeste forçam navios a ancorar em portos com ínfima proteção contra criminosos. Barcos estrangeiros também passaram a contratar guardas armados para proteger a tripulação. Na maioria dos casos, os homens sequestrados por piratas acabam sendo liberados após o pagamento de um resgate.

(Com agência Reuters)