Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Piora o estado de saúde de Ariel Sharon

'Não temos bons sinais para o futuro', diz diretor de hospital em Tel-Aviv

Por Da Redação
3 jan 2014, 10h36

A saúde do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, que já era crítica, agravou-se nesta sexta-feira à medida em que o funcionamento de órgãos importantes continua a piorar, informou o hospital onde está internado. Sharon, de 85 anos, está em coma há oito anos após um grave acidente vascular cerebral. Segundo o doutor Zeev Rotstein, diretor do hospital Sheba, em Tel-Aviv, o ex-premiê luta pela vida, mas não sente dor. O diretor se recusou a fazer um prognóstico, mas ao ser perguntado se Sharon vai se recuperar, disse que “observando a tendência da deterioração, não temos bons sinais para o futuro”.

Falando a jornalistas nesta sexta-feira no hospital, Rotstein disse que a vida de Sharon continua em perigo e que “há uma deterioração lenta e gradual” de seu estado de saúde. Resultados de exames mostram também que Sharon tem uma infecção no sangue, declarou Rotstein. Referindo-se a Sharon por seu apelido, “Arik”, Rotstein disse que ele “está lutando como um verdadeiro guerreiro, como fez durante toda a sua vida”.

Leia também

Ex-premiê israelense Ariel Sharon está em ‘estado crítico’

Hospital informa piora do quadro clínico de Ariel Sharon

Continua após a publicidade

Sharon é uma das figuras mais icônicas e controversas de Israel e sua carreira se estende pelos 65 anos de história de Israel. A vida de Ariel Sharon é marcada pela preparação e condução, em 1982, da invasão ao Líbano, quando era ministro da Defesa. Ele também foi o grande líder da direita nacionalista que operou a retirada israelense da Faixa de Gaza. Uma comissão de investigação oficial concluiu que o então ministro teve responsabilidade por não prever e nem impedir os massacres nos campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila em Beirute, em setembro de 1982, cometidos por uma milícia cristã aliada a Israel. Por esta razão, foi obrigado a renunciar.

Mas isso não impediu sua eleição como primeiro-ministro em 2001, e um segundo mandato em 2003. Após apresentar-se como fervoroso partidário da colonização dos Territórios Palestinos, organizou em 2005 a retirada israelense da Faixa de Gaza e o desmantelamento dos assentamentos nesta região.

Em 18 de dezembro de 2005, foi hospitalizado após um leve derrame cerebral, do qual se recuperou rapidamente. Mas, em 4 de janeiro de 2006, um grave derrame cerebral fez com que mergulhasse em um coma profundo, sem sinais de que poderia voltar a si.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.