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Petraeus diz que Talibã foi contido em áreas-chave

Porém, general americano ainda prevê 'duros combates' pela frente

Por Da Redação
23 ago 2010, 08h21

“Os progressos registrados pelos talibãs nos últimos anos foram anulados em inúmeras regiões e serão também neutralizados em outras. Isto, no entanto, implicará uma dura luta”

O comandante das forças internacionais no Afeganistão, o general americano David Petraeus, afirmou que as tropas da Otan voltaram a se impor sobre os talibãs em algumas regiões-chave, como no sul do país e na capital, Kabul. Porém, admitiu que os soldados ainda enfrentam “duros combates” para conseguir o mesmo em outras zonas. As declarações, divulgadas em extratos no domingo, foram feitas à rede BBC e irão ao ar na íntegra nesta segunda-feira.

Em um momento em que a violência aumentou sensivelmente no Afeganistão e faltando um mês para as eleições parlamentares, Petraeus assegurou que a ofensiva contra os talibãs está funcionando. Um total de 450 militares da Otan morreram neste ano no Afeganistão, frente aos 520 do conjunto de 2009.

“Os progressos registrados pelos talibãs nos últimos anos foram anulados em inúmeras regiões e serão também neutralizados em outras. Isto, no entanto, implicará uma dura luta”, disse o general americano à BBC.

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Sobre o prazo limite da presença militar aliada no país asiático, Petraeus explicou que não haverá “um êxodo” de tropas a partir de julho de 2011, data fixada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para iniciar a retirada do Afeganistão. “Julho de 2011 é a data na qual começa o processo”, afirmou o militar americano, acrescentando que “não se trata da data na qual as forças dos Estados Unidos vão começar a sair, a buscar uma saída e apagar a luz”.

Petraeus, que se tornou o principal responsável militar da Otan no Afeganistão após a renúncia em junho de Stanley McChrystal por suas diferenças de estratégia com a Casa Branca, pontuou que não terá problemas para dizer a Obama o que pensa. “Quando alguém assume um trabalho como este, sempre pensa que vai ser o último. Estou decidido a dar a assessoria mais direta que puder”, declarou o general.

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