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Pesquisa mostra queda no apoio de americanos para fornecer armas à Ucrânia

Taxa de entrevistados que acredita que Washington deve continuar enviando ajuda bélica à Kiev é de 41%, um declínio em relação aos 46% em maio

Por Da Redação
5 out 2023, 11h20

Uma pesquisa da Ipsos em parceria com a agência de notícias Reuters, divulgada nesta quinta-feira, 5, demonstrou que o apoio da população americana ao fornecimento de armas à Ucrânia está diminuindo, tanto entre eleitores democratas quando republicanos. O levantamento representa um sinal de alerta para Kiev, que depende da ajuda bélica dos Estados Unidos para lutar contra a Rússia.

A pesquisa, que durou dois dias e foi encerrada na última quarta-feira, 4, ocorreu enquanto os líderes do Congresso americano debatem um pedido do presidente Joe Biden, um democrata, para um financiamento adicional de US$ 24 bilhões a Kiev, dos quais cerca de US$ 17 bilhões seriam dedicados à defesa aérea do país.

Segundo o levantamento, apenas 41% dos entrevistados concordaram com a afirmação de que Washington “deveria fornecer armas à Ucrânia”, uma queda em relação a maio, quando a taxa era 46%. Enquanto isso, 35% discordam, seis pontos percentuais a mais do que em maio. O restante afirmou que não tem certeza sobre a afirmação.

Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, Washington contribuiu com US$ 44 bilhões a Kiev, no formato de dezenas de tanques, milhares de foguetes e milhões de munições. As forças ucranianas retomaram uma série de aldeias e vilas na contraofensiva que começou em junho, mas o avanço é lento devido aos vastos campos minados e trincheiras russos.

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Muitos membros do Partido Republicano, especialmente os apoiadores de carteirinha do ex-presidente americano Donald Trump, que faz campanha para retornar à Casa Branca em 2024, opõem-se ao envio de armas. A destituição do presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Kevin McCarthy, na terça-feira 3, aumentou a incerteza sobre o tema, visto que alguns de seus potenciais sucessores são contra enviar recursos ao governo do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendendo cortes de gastos do governo americano.

Biden disse que faria, em breve, um grande discurso sobre a necessidade de continuar ajudando Kiev, em meio ao ceticismo dos próprios democratas.

Cerca de 52% dos eleitores do Partido Democrata apoiam o armamento da Ucrânia, nove pontos percentuais a menos que em maio. Além disso, 34% deles dizem que os problemas da Ucrânia “não são da nossa conta e não devemos interferir” – para os eleitores republicanos, a taxa aumenta para 56%.

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