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Perícia de roupas de indiciado no caso Nisman dá negativo para sangue

Diego Lagomarsino foi acusado de entregar uma pistola a Alberto Nisman da qual o promotor não era o 'legítimo usuário', crime previsto na Argentina

Por Da Redação
13 abr 2015, 17h21

Deram negativos para sangue os resultados da perícia realizada nas roupas de Diego Lagomarsino, único indiciado nas investigações sobre a morte do procurador-geral argentino Alberto Nisman. A informação, divulgada pelo jornal Clarín, era esperada pela defesa do técnico de computação. As análises químicas foram realizadas em roupas, sapatos e objetos de Lagomarsino que continham manchas suspeitas. Os objetos haviam sido confiscados pelas autoridades em março, seguindo uma ordem judicial aberta pela ex-mulher de Nisman, Sandra Arroyo Salgado.

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Lagomarsino é investigado judicialmente por ter emprestado a Nisman uma pistola da qual ele não era o ‘legítimo usuário’, o que é considerado crime na Argentina. Estreito colaborador do promotor na investigação do atentado contra a associação judaica Amia, em 1994, admitiu em depoimento que cedeu temporiaramente ao promotor a arma calibre 22 da qual saiu o disparo fatal. Nisman morreu no banheiro do seu apartamento em Buenos Aires em 18 de janeiro, três dias após acusar a presidente Cristina Kirchner de tentar acobertar os responsáveis iranianos pelo ataque. O analista de informática foi demitido no dia 9 de fevereiro de seu cargo de assessor judicial.

O técnico em informática afirma que emprestou a arma a Nisman porque o promotor queria defender suas filhas de uma eventual confusão nas ruas. Uma análise independente realizada por legistas a pedido de Sandra informou que “Nisman não sofreu um acidente, não se suicidou, mas foi morto”. As investigações independentes apontam que o caso deve ser tratado como “morte duvidosa”.

Frente às acusações de Nisman, o governo argentino tentou de todas as maneiras desqualificar o trabalho do promotor e chegou a classificá-lo de “sem-vergonha”. Uma reportagem de VEJA, no entanto, ouviu ex-chavistas que confirmaram o conluio tramado entre a Argentina e o Irã e afirmaram que o acerto teve também a participação da Venezuela, combinada em encontros entre os ex-presidentes Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad.

(Da redação)

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