Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pequim exigirá comprovante de vacinação contra a Covid em locais públicos

A capital é a primeira a adotar a medida na China e busca conter a contaminação pela variante ômicron, que causou sucessivos surtos no país este ano

Por Da Redação
Atualizado em 7 jul 2022, 11h02 - Publicado em 7 jul 2022, 11h01

O governo de Pequim anunciou nesta quarta-feira, 7, que passará a ser obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19 para acesso à locais públicos. A capital é a primeira cidade da China a impor a medida, que busca conter a disseminação da variante ômicron.

+ China anuncia conjunto de medidas para conter contágio por Covid em Pequim

+ Pequim indica que adotará política de ‘Covid zero’ para os próximos 5 anos

A regra se junta à exigência anterior que prevê a apresentação de teste Covid negativo realizado dentro de 72 horas para entrar em todos os locais públicos de Pequim. 

Segundo autoridades de saúde da cidade, a regra entrará em vigor a partir de 11 de julho. As pessoas precisarão provar que estão vacinadas para entrar em uma ampla variedade de locais incluindo cinemas, bibliotecas, museus, academias, estádios e centros de treinamento.

A medida também ordena que locais com capacidade limitada de público são obrigados a priorizar a entrada de clientes vacinados.

Continua após a publicidade

No comunicado, o governo não explicitou qual será o procedimento para pessoas que se vacinaram no exterior. Os sistemas de saúde da China – usados ​​para comprovar a vacinação – atualmente não reconhecem vacinas estrangeiras.

A cidade também exigiu que as pessoas que trabalham na prevenção e controle de epidemias, assistência à saúde, transporte público, entrega e outros setores de maior risco sejam totalmente vacinadas.

A nova regra vai de encontro à estratégia das autoridades chinesas de intensificar os esforços para aumentar as taxas de vacinação, especialmente entre a população idosa, que apresenta baixo índice de imunização. Segundo informações oficiais, 98% dos mais de 20 milhões de habitantes de Pequim foram totalmente vacinados, incluindo 12 milhões de pessoas que receberam uma dose de reforço.

No entanto, a taxa de vacinação se reduz para 80% entre os residentes de Pequim com mais de 60 anos, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.

As autoridades recomendaram que idosos que visitam locais com aglomeração, como centros recreativos e salas de jogos, devem ser vacinados o mais rápido possível.

Continua após a publicidade

Parte da população demonstrou insatisfação com a medida, apontado, nas redes sociais, que a regra contradizia a promessa inicial das autoridades de saúde de que a vacinação não seria obrigatória. 

Em setembro passado, a Comissão Nacional de Saúde repreendeu governos locais por imporem restrições à circulação de pessoas não vacinadas e informou que tais políticas deveriam ser corrigidas em tempo hábil. “A vacinação contra a Covid-19 deve ser baseada nos princípios do consentimento informado e (ser) voluntária”, disse Wu Liangyou, vice-chefe da comissão, em entrevista coletiva.

A exigência do comprovante de vacinação ocorre após Pequim relatar três casos de infecção pela variante ômicron, que é altamente transmissível e capaz de escapar de anticorpos. Um surto da nova subvariante já fechou a cidade de Xi’an, no noroeste, onde locais de entretenimento, esportes e religiosos foram fechados – e restaurantes limitados a serviços de entrega – até a próxima quarta-feira.

+ Lockdowns na China já afetam 165 milhões de pessoas

A China continua sua política de zero Covid, que causou lockdowns em diversas cidades do país, incluindo Pequim e Xangai. A estratégia, que prevê testes em massa, isolamento de infectados em centros de quarentena e bloqueios instantâneos para impedir qualquer ressurgimento do vírus, gerou impactos na economia nacional.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.