Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pequim alcança meta de qualidade do ar pela primeira vez

Melhoria faz parte do esforço para reduzir o consumo de carvão, modernizar as redes de transporte e realocar fábricas

Por Ernesto Neves Atualizado em 4 jan 2022, 15h36 - Publicado em 4 jan 2022, 15h24

A um mês dos Jogos Olímpicos de Inverno, a capital da China, Pequim, alcançou, pela primeira vez, níveis de qualidade dentro dos padrões aceitáveis.

Segundo autoridades chinesas, a melhoria do ar se deve a um esforço hercúleo iniciado em 2014, quando a cidade se viu mergulhada numa nuvem tóxica de poluentes.

Naquele ano, o problema trouxe revolta na opinião pública e fez com que autoridades empreendessem uma série de políticas para reverter a poluição.

Pequim prometeu que usaria a realização dos Jogos para ajudar a promover melhorias em seu ambiente. De acordo com o presidente Xi Jinping, essa será uma Olimpíada “totalmente verde”.

Continua após a publicidade

Entre as medidas colocadas em prática estão a remoção de fábricas do entorno da cidade para outras regiões do país, a extinção de usinas termelétricas movidas ao poluidor carvão e melhorias no sistema de transporte público da capital.

Pequim e a província vizinha de Hebei, implantaram o uso de gás natural na produção de energia, um combustível bem mais limpo, construindo também extensas fazendas eólicas e solares. Também foram criados dezenas de parques e áreas verdes, multiplicando o número de árvores.

Funcionários do escritório de proteção ambiental da cidade afirmaram ainda que que a quantidade de partículas poluentes no ar da cidade alcançou 33 microgramas por metro cúbico na capital durante todo o ano de 2021.

Continua após a publicidade

Trata-se de uma queda de 13 % em comparação com o ano anterior, e abaixo dos padrão máximo aceitável de 35 microgramas por metro cúbico estabelecido nacionalmente na China.

Para se ter ideia do avanço, em 2016 as leituras apontaram para 71 microgramas no ar.

E, frequentemente, os medidores cravaram 500 microgramas durante os meses de inverno, quando os sistemas de aquecimento movidos a carvão entravam em funcionamento.

Continua após a publicidade

A média anual de 33 microgramas, porém, ainda é mais alta do que o nível recomendado pela Organização Mundial da Saúde, de 5 microgramas

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.