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Passaporte sanitário? China pede teste negativo de Covid-19 aos visitantes

Objetivo é reduzir risco de casos 'importados' com retomada de viagens; medida pode prejudicar países onde testes não estão amplamente disponíveis

Por Da Redação
Atualizado em 21 jul 2020, 20h00 - Publicado em 21 jul 2020, 19h14

A Administração de Aviação Civil da China anunciou nesta terça-feira, 21, que passageiros de voos com destino ao país deverão apresentar, antes do embarque, um teste com resultado negativo para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O objetivo é reduzir o risco de casos “importados” em meio à retomada de viagens internacionais.

De acordo com o site da autoridade de aviação chinesa, os testes devem ser feitos no máximo cinco dias antes da viagem, em instalações reconhecidas pela embaixada chinesa local. Se as condições de teste forem atendidas, a embaixada formulará os procedimentos de viagem.

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No mês passado, a Administração de Aviação Civil da China permitiu que mais companhias aéreas estrangeiras retomassem os serviços à medida que a economia reabrisse. A Deutsche Lufthansa, da Alemanha, anunciou na última sexta-feira que dobrará o número de voos para o país nas próximas semanas. Já a francesa Air France disse que recebeu aprovação para aumentar a quantidade de voos para a China.

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As autoridades chinesas suspenderam a operação de diversas companhias aéreas depois que passageiros testaram positivo para o coronavírus na chegada. Nesta terça-feira, a Comissão Nacional de Saúde relatou que foram detectados 11 novos casos, oito locais e três importados. Dos três casos vindos do exterior, dois foram registrados na cidade de Xangai e o outro no sudoeste da província de Sichuan.

As autoridades sanitárias não reportaram novas mortes por Covid-19, o que mantém o número de óbitos em 4.634 entre todos os 83.693 contágios contabilizados no gigante asiático desde o começo da pandemia.

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A exigência dessa espécie de “passaporte sanitário” deve colocar à prova a capacidade e a velocidade dos testes para a doença em cada país. Nos Estados Unidos, por exemplo, o resultado pode demorar até duas semanas para sair. Enquanto isso, há nações em que testes só estão disponíveis para pessoas que apresentam sintomas ou que entraram em contato próximo com pacientes com Covid-19.

No Brasil, apenas a partir do início de maio teve início a aplicação em massa de exames, como os testes rápidos, os testes sorológicos e outras formas de diagnóstico desenvolvidas por laboratórios e hospitais nacionais. Mesmo assim, ainda não estão amplamente disponíveis para toda a população.

(Com EFE e Reuters)

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