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Passageiro fez brincadeira com avião desaparecido antes de embarcar no voo MH-17

Em perfil no Facebook, holandês publicou a mensagem ‘Se o avião desaparecer, ele é assim’ embaixo de uma foto da aeronave da Malaysia Airlines

Por Da Redação
17 jul 2014, 23h40

Um holandês que embarcou com a namorada no voo voo MH-17 da Malaysian Airlines, atingido por um míssil nesta quinta-feira perto da fronteira entre Ucrânia e Rússia, postou uma foto da aeronave em sua página no Facebook e fez uma piada relacionada ao desaparecimento de outro avião da companhia malaia que sumiu em março deste ano – e jamais foi encontrado.

“Se o avião desaparecer, é assim que ele parece”, escreveu o passageiro abaixo da foto. Os comentários desejando boa viagem ao casal pouco depois deram lugar a pedidos aflitos por informações sobre a tragédia. Em seguida, mensagens de condolências dominaram o perfil.

O Boeing 777 que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur foi abatido quando sobrevoava o leste da Ucrânia. No total, 298 pessoas estavam a bordo, incluindo quinze tripulantes. Não houve sobreviventes, segundo o governo ucraniano, que culpou separatistas pró-Moscou de serem os responsáveis por disparar um míssil que derrubou a aeronave. Os rebeldes, que autoproclamaram uma região independente no leste do país, negaram envolvimento, assim como as autoridades russas.

O acidente ao qual o viajante holandês fez referência ocorreu no dia 8 de março, quando uma aeronave com 239 pessoas a bordo desapareceu dos radares durante um voo de Kuala Lumpur a Pequim. As buscas por vestígios do avião ainda estão sendo realizadas, em uma grande área no Oceano Índico.

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Overbooking salva britânicos – Um casal que tinha programado viajar no voo MH-17 foi impedido de embarcar por não haver assentos disponíveis. Barry Sim e sua mulher Izzy foram então transferidos para um voo da KLM, informou o jornal britânico Daily Telegraph.

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“Na minha cabeça, um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, então eu ainda sou da filosofia que você tem que entrar no avião e seguir com sua vida. Sei que minha mulher não pensa assim. Provavelmente a última coisa que ela quer fazer agora é voar, especialmente para Kuala Lumpur”, disse Barry Sim ao jornal. (Continue lendo o texto)

Vítimas – A companhia aérea informou que a maioria das pessoas a bordo era holandesa: 154. Havia ainda 43 malaios, incluindo todos os tripulantes e duas crianças, 27 australianos, doze indonésios – também incluindo uma criança -, nove britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos e um canadense.

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As nacionalidades das outras pessoas a bordo ainda está sendo verificada. O Itamaraty informou não ter informação sobre a possibilidade de algum brasileiro estar no voo. A Sociedade Internacional de Aids divulgou um comunicado confirmando que muitos passageiros estavam a caminho de uma conferência internacional em Melbourne, na Austrália.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que o governo ucraniano está negociando com os separatistas um corredor humanitário para que o trabalho de resgate seja realizado no local da queda. “As buscas são difíceis porque estamos falando de uma grande área, mas também porque terroristas armados estão dificultando a situação”, disse o chefe dos serviços de emergência da Ucrânia, Serhiy Bochkovsky.

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Segundo a agência Interfax, separatistas encontraram a caixa preta do avião e estariam dispostos a entregá-la a autoridades em Moscou para análise. O premiê malaio, no entanto, advertiu que “ninguém deve interferir na área ou mover peças do avião, o que inclui a caixa-preta”. Najib resumiu o sentimento depois da queda do avião: “Este é um dia trágico, no que já está sendo um ano trágico para a Malásia”.

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Local da queda do avião na Ucrânia

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