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Partido islâmico conquista a maior bancada na Tunísia

Ennahda fica com quase a metade das cadeiras da Assembleia Constituinte

Por Da Redação
14 nov 2011, 12h53

Os islamitas do Ennahda ficaram com 89 das 217 cadeiras da Assembleia Constituinte tunisiana, seguidos pelo partido de esquerda CPR (29 eleitos) e pela Petição Popular (26 representantes), segundo os resultados definitivos da eleição do dia 23 de outubro anunciados oficialmente nesta segunda-feira. A taxa de participação na primeira eleição livre do país foi de 54,1%, informou a Comissão Eleitoral (Isie). Cerca de 4 milhões de eleitores foram às urnas.

“Os candidatos eleitos sob a bandeira da Petição Popular foram classificados entre os independentes”, explicou o presidente da Isie, Kamel Jendubi. Divisões surgiram nos últimos dias entre os eleitos da Petição Popular, pois alguns negam ligação com Hechmi Haamdi, empresário tunisiano que lidera o grupo.

O Ettakatol (centro-esquerda) obteve 20 assentos, o Partido Democrata Progressista (PDP, centro-esquerda) ficou com 16 e o Pólo Democrático Modernista (PDM, esquerda) ganhou 5 representantes.

O partido liberal Iniciativa (dirigido por Kamel Morjane, ex-ministro de Ben Ali) também ficou com 5 representantes, o Afek Tunes (liberais) teve 4 eleitos, o PCOT (comunistas) obteve 3 cadeiras, o Achab (nacionalistas árabes) teve 2 eleitos, e o MDS (centro) ganhou 2 representantes. As 16 cadeiras restantes estão divididas entre pequenos partidos e formações independentes.

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Democracia – O presidente da Isie relatou “lacunas devido ao fato de ser a primeira experiência democrática e pela complexidade na votação, principalmente para os eleitores analfabetos”. Jendubi homenageou a colaboração das pessoas na organização de uma eleição sem incidentes, agradecendo principalmente “às forças de segurança e ao Exército nacional”. “Esta primeira eleição livre reconciliou os tunisianos com as urnas”, acrescentou.

A Assembleia Constituinte vai se reunir pela primeira vez no dia 22 de novembro para redigir a nova constituição da Tunísia, após a queda do presidente Zine El Abidine Ben Ali. Ela deverá formar o novo Poder Executivo até as próximas eleições gerais. O presidente interino Fuad Mebazaa e o governo provisório, formado um mês depois da fuga de Ben Ali, continuarão nas suas funções até a transição do poder para a nova equipe.

(Com agência France-Presse)

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