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Partido aponta intenção de Berlusconi de voltar à política

Legenda evitou dar voto de confiança para o premiê Mario Monti no Parlamento

Por Da Redação
6 dez 2012, 23h11

O Povo da Liberdade, partido do ex-premiê italiano Silvio Berlusconi, deu fortes indicações nesta quinta-feira de que ele pretende disputar um quinto mandato, depois de renunciar no ano passado, em meio a escândalos políticos e pessoais.

O PDL cancelou as primárias para escolher o candidato do partido para as eleições gerais do ano que vem e o secretário político da legenda, Angelino Alfano, confirmou que o ex-premiê reiterou seu desejo de retornar à política “como protagonista”. Berlusconi negou em várias ocasiões a possibilidade de voltar a se candidatar.

Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro Mario Monti ganhou um voto de confiança no Senado e outro na Câmara dos Deputados, mas o partido de centro-direita de Berlusconi não participou das votações. No Senado, a bancada abandonou a votação; na Câmara, se absteve.

Depois da votação no Senado, o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, afirmou que a perda de apoio de Monti poderia levar o presidente Giorgio Napolitano a antecipar as eleições, previstas para março. Uma antecipação, no entanto, poderia trazer mais preocupações para os investidores sobre o futuro do país.

A decisão de não dar o voto de confiança para Monti está sendo vista como uma tentativa do partido de se distanciar das políticas do premiê antes das próximas eleições.

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A demonstração do PDL foi também uma resposta a declarações do ministro da Indústria, Corrado Passera, à TV estatal. Ele expressou forte objeção ao retorno do bilionário de 76 anos ao poder. “Tudo o que possa levar nossos parceiros ou o restante do mundo a imaginar que estamos voltando para trás não é algo bom para a Itália”, disse.

Aliança instável – Monti substituiu Berlusconi e lançou um programa de reformas para tentar tirar a Itália da crise econômica. Ele é visto como o responsável pelo restabelecimento da credibilidade da Itália no mercado internacional, mas depende do apoio tanto do PDL como do PD no Parlamento, numa aliança marcada por desentendimentos que ameaçam a estabilidade do governo.

O presidente Napolitano afirmou que vai trabalhar para evitar uma crise política. Ele tentou acalmar os ânimos, dizendo que as instituições italianas são sólidas e que não há motivo para preocupação.

(Com agências Reuters e EFE)

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