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Parlamento turco autoriza governo a declarar guerra à Síria

Países vizinhos vivem maior tensão desde junho, com ataques das duas partes

Por Da Redação
4 out 2012, 09h50

O Parlamento da Turquia autorizou nesta quinta-feira o governo a enviar tropas à Síria durante um ano, uma moção debatida após a morte de cinco turcos em um povoado em um ataque sírio. No entanto, o sinal verde do Parlamento não representa automaticamente uma declaração de guerra, já que fica a critério do Executivo decidir quando e como realizar esta intervenção.

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A decisão, conforme o artigo da Constituição que regula as declarações de guerra, foi aprovada com 320 votos a favor, do governamental Justiça e Desenvolvimento (AKP) e do opositor MHP, e 129 contra, do social-democrata CHP e do pró-curdo BDP. O Parlamento condenou o “abjeto ataque”, atribuiu sua responsabilidade às Forças Armadas da Síria e autorizou o envio de tropas a “países estrangeiros”, um ponto criticado durante o debate parlamentar, já que não especifica que se refere à Síria.

O vice-primeiro-ministro Besir Atalay disse ao canal NTV que a Turquia tomará todas as decisões em consonância com a comunidade internacional. Nesta quinta-feira, a União Europeia (UE) condenou o ataque sírio, como os EUA já haviam feito, mas pediu cautela às duas partes.

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A permissão para deslocar tropas acontece depois que Turquia bombardeou nesta quinta e na quarta-feira vários alvos sírios no ponto de onde, segundo o Exército, foram disparadas as granadas de obuses (peça de artilharia semelhante a um canhão) que provocaram as cinco mortes em Akçakale, um município fronteiriço.

Diplomacia – O premiê turco Recep Tayyip Erdogan cultivava boas relações com o presidente sírio, mas se tornou um crítico severo do seu regime após a revolta popular na Síria que começou no ano passado, acusando Assad de criar um “estado terrorista”. O premiê turco tem permitido que os rebeldes sírios se organizem na Turquia e pressionou por uma zona de segurança protegida por forças internacionais dentro da Síria.

A Turquia também está abrigando mais de 90.000 refugiados da Síria e teme uma entrada em massa semelhante ao êxodo de meio milhão de curdos iraquianos para o país após a Guerra do Golfo, em 1991. A tensão entre os dois países começou a ferver quando a Síria derrubou um avião turco em junho.

(Com agência EFE)

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