Parlamento francês proíbe políticos de contratar familiares
Além dos congressistas, lei afeta ministros, senadores e cargos públicos locais

O Parlamento da França proibiu nesta quinta-feira os deputados de contratem familiares como assistentes, uma medida que faz parte da lei de moralização da vida pública. A medida votada pela Assembleia Nacional também afeta ministros, senadores e cargos públicos municipais, e impede a contratação dos familiares mais próximos (cônjuge, pais e filhos).
O texto deixa a porta aberta para as pessoas que somente tenham “vínculo familiar” a partir de segundo grau.
O projeto de lei foi aprovado com maioria folgada, com 383 votos a favor, três contra e 48 abstenções.
Esta proibição foi anunciada durante a campanha presidencial pelo atual chefe de Estado, Emmanuel Macron, depois que o ex-candidato conservador e rival, François Fillon, foi acusado por de dado emprego fictício a sua esposa durante décadas como assistente parlamentar.
O Parlamento ainda deve votar, no dia 9 de agosto, o outro texto da lei de moralização, que inclui acabar com a obscura reserva parlamentar, um fundo de 146 milhões de euros que permite aos parlamentares financiar projetos locais, entre novas medidas.
(Com EFE)