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Parlamento chinês expulsa ex-ministro Bo Xilai e se prepara para renovação no congresso

Bo, que protagonizou um dos maiores escândalos da política no país, também foi destituído do Partido Comunista da China

Por Da Redação
29 set 2012, 13h09

A Assembleia Nacional Popular da China (ANP) anunciou neste sábado a expulsão de Bo Xilai, ex-ministro do Comércio do país, do órgão legislativo, segundo informou a agência oficial Xinhua. A decisão foi tomada após uma comissão ter recebido os relatórios da assembleia local de Chongqing, município que Bo governou entre 2007 e 2012, e um dia depois de o chinês ter sido destituído do Politburo do Partido Comunista da China (PCCh).

Bo Xilai foi protagonista do maior escândalo político da China em mais de duas décadas (entenda o caso no quadro abaixo). Segundo a imprensa, Bo é suspeito de corrupção, abuso de poder e relações ‘inapropriadas’ com mulheres. O ex-ministro chegou a participar do último plenário anual do ANP, mas um dia após o seu término, em 15 de março, e depois ter sido criticado publicamente pelo primeiro-ministro, Wen Jiabao, foi anunciada a sua suspensão temporária como secretário-geral do Partido Comunista em Chongqing, o que marcou o início de sua queda.

Anteriormente, Bo era um dos políticos com maior projeção da China e tinha grandes possibilidades de ocupar um dos postos do Comitê Permanente do Partido, a cúpula do poder chinês, que será renovado em um congresso que começará em oito de novembro.

Há cinco dias, o braço-direito de Bo Xilai e ex-chefe da polícia de Chongqing, Wang Lijun, foi condenado a 15 anos de prisão por ter encoberto o assassinato de um empresário britânico, Neil Heywood, morto pela esposa de Bo, Gu Kailai. A mulher do ex-ministro foi condenada a morte em 20 de agosto, mas sua pena foi suspensa por dois anos, o que na prática representa a prisão perpétua se ela mostrar boa conduta e arrependimento, segundo o código penal chinês. Foi Wang quem revelou o escândalo quando em fevereiro tentou se refugiar no Consulado dos EUA de Chengdu.

(Com agência EFE)
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