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Parcial indica derrota dos islamitas nas eleições da Líbia

Coalizão liberal conquistou 39 das 80 cadeiras reservadas aos partidos no novo Parlamento. Legenda ligada à Irmandade Muçulmana conseguiu apenas 17

Por Da Redação
17 jul 2012, 21h29

Os resultados preliminares das primeiras eleições parlamentares da Líbia após a queda do ditador Muamar Kadafi, realizadas em 7 de julho, indicam vitória dos liberais sobre os islamitas. A Aliança Força Nacional (AFN), partido do ex-primeiro-ministro Mahmoud Jibril, líder do Conselho Nacional de Transição (CNT), obteve 48,8% dos votos e conquistou 39 das 80 cadeiras reservadas aos partidos políticos no novo Parlamento do país, anunciou nesta terça-feira o presidente da comissão eleitoral, Nouri al Abar.

O partido islamita Justiça e Construção, ligado à Irmandade Muçulmana, foi o segundo mais votado, mas ficou bem atrás do rival, com 21,3% – 17 deputados. Em seguida e com pouca representatividade, aparece a Frente Nacional, do opositor Mohammed al Maqrif, que contará com três parlamentares.

Esta parcial diz respeito à votação em lista. Agora resta saber como serão distribuídas as 120 cadeiras restantes do Parlamento, que são eleitas por meio de votação nominal. Os resultados definitivos serão anunciados em duas semanas, segundo o presidente da comissão eleitoral. Se a tendência pró-liberais for confirmada, a Líbia será o primeiro país do mundo islâmico a eleger um Parlamento sem domínio das facções islamitas após o início da onda de revoltas populares no ano passado.

Presidente – Formado ao todo por 200 deputados, o novo Parlamento da Líbia irá escolher um presidente e formar o governo. Resultados parciais estão sendo divulgados desde 9 de julho, dois dias após as eleições. Até agora, 33 dos novos legisladores são mulheres – 32 escolhidas pelas listas de partidos e uma única deputada independente, Amina Mahmoud Tajij, escolhida pela província de Bani Walid, no leste do país.

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O presidente da comissão eleitoral anunciou que o índice final de participação foi de 62% e afirmou que mais de 1,7 milhão de líbios, dos 2,8 milhões registrados no censo eleitoral, exerceram seu direito ao voto. “Tentamos com toda sinceridade tornar realidade o sonho de uma eleição para alcançar um novo marco, uma democracia de acordo com os valores árabes e islâmicos”, disse Abar.

A partir de agora, abre-se um período de apresentação de recursos que durará cinco dias. Posteriormente, os tribunais terão outros cinco dias para resolver as apelações e em no máximo 14 dias serão anunciados os resultados definitivos, segundo explicou Nouri al Abar. Depois começará o processo de transferência de poder do Conselho Nacional de Transição (CNT), que governa o país desde o fim do regime de Kadafi, para o Conselho Nacional Geral (nome oficial do Parlamento).

(Com agências France-Presse e EFE)

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