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Paraguai pode sofrer sanções econômicas e fechamento de fronteiras

Unasul fez apelo a autoridades paraguaias para que Fernando Lugo tivesse um julgamento justo, mas não foi atendida

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jun 2012, 19h38

Os chanceleres e representantes da União Sul-Americana de Nações (Unasul), grupo formado por Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, além do próprio Paraguai, informaram, em nota, que vão analisar como o governo paraguaio poderá se manter nos blocos de cooperação regional sul-americanos. Após a confirmação do impeachment do presidente Fernando Lugo, os países sul-americanos deverão avaliar a possível adoção de medidas como o fechamento de fronteiras do país, a adoção de sanções econômicas e até um recurso à Organização dos Estados Americanos (OEA).

Em todos os casos, a iniciativa dos países contra a destituição do Lugo do poder terá de ser tomada por consenso. Uma mediação política prévia pode evitar que se chegue ao extremo de punir o Paraguai, embora cláusulas da OEA, da Unasul e do Mercosul estabeleçam a adoção de medidas caso um dos estados-membros sofra atentados à democracia.

“Os governos da Unasul avaliarão em que medida será possível continuar a cooperação no marco da integração sul-americana”, informou o grupo de chanceleres.

De acordo com nota da Unasul, os chanceleres do grupo chegaram a fazer um apelo ao vice-presidente paraguaio Federico Franco e a partidos oposicionistas do Paraguai para que Fernando Lugo tivesse um julgamento justo, com direito à ampla defesa. “Lamentavelmente não obtiveram respostas favoráveis às garantias processuais e democráticas”, diz a nota.

Apesar de o governo brasileiro acompanhar no local a situação paraguaia – o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, está na capital Assunção – diplomatas defendem que, mesmo realizado de forma abrupta, o impeachment do mandatário paraguaio é constitucional e não pode ser comparado, por exemplo, ao golpe de estado que retirou o presidente Manuel Zelaya do governo de Honduras. A Constituição do Paraguai prevê o julgamento político do presidente por mal desempenho de suas funções.

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