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Paraguai não reconhece presidência venezuelana no Mercosul

Chanceler paraguaio disse que o bloco será dirigido por Argentina, Brasil e Paraguai enquanto membros buscam saída para a crise

Por Da redação
1 ago 2016, 17h01

A crise em torno da presidência do Mercosul ganhou um novo capítulo depois que o Uruguai deixou o cargo vago, na última sexta-feira. O Paraguai não reconhece a decisão do governo venezuelano de assumir a presidência do bloco – a Venezuela seria o próximo país a ocupar a presidência rotativa do Mercosul, seguindo critério da ordem alfabética – e seu país dirigirá o bloco com Brasil e Argentina, segundo o chanceler paraguaio Eladio Loizaga.

“O Paraguai não aceita essa autoproclamação por parte da Venezuela no exercício da presidência pro tempore do Mercosul”, afirmou Loizaga em coletiva de imprensa no Palácio de Governo em Assunção. O chanceler paraguaio disse que o Mercosul está sendo dirigido “em coordenação entre os três países, Argentina, Brasil e Paraguai, para buscar uma saída o mais rápido possível” para a crise.

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O Uruguai havia anunciado que passaria a presidência rotativa para a Venezuela, “conforme estabelecido pelas normas vigentes do Mercosul”, mas na sexta-feira o governo uruguaio deu por concluída sua gestão sem anunciar a passagem do posto a nenhum país.

O paraguaio Loizaga criticou o Uruguai por ter deixado a presidência com a situação inconclusa. “Nós, Argentina e Brasil estamos segurando essa bola. Vamos ter uma reunião possivelmente nesta semana entre os coordenadores para ver as alternativas que serão apresentadas”, explicou o ministro das Relações Exteriores no Paraguai, sem dar mais detalhes.

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Loizaga disse que o Protocolo de Ouro Preto indica o método para o exercício da presidência, respeitando a rotação por ordem alfabética dos países, mas isso é feito na reunião de chanceleres, com a presença de chefes de Estado, conhecida como “Cúpula do Mercosul”. “Há 25 anos o Mercosul tem por costume esse procedimento”, afirmou.

Ele acrescentou que o governo de Nicolás Maduro “tem compromissos em moratória” como o atraso no cumprimento de normas que deve incorporar a seu sistema legal interno, entre eles o protocolo em matéria direitos humanos.

O chanceler lembrou que na última reunião presidencial de Assunção, em dezembro de 2015, “os chefes de Estado fizeram um apelo aos Estados que não haviam ratificado (os protocolos)”.

(Com AFP)

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